quarta-feira, 30 de setembro de 2009

La Chatte e ONG Ser Mulher na luta contra a AIDS

Convite do evento



Tag da ONG Ser Mulher

A grife La Chatte de pijamas de luxo de Nova Friburgo fez uma parceria com a ONG Ser Mulher e vai reverter parte de suas vendas para ajudar a ONG na conscientização da importância da utilização da camisinha.

Nós da über estaremos lá, afinal de contas a La Chatte é nossa mais nova cliente e a gente adora esse tipo de inciciativa.

O evento está sendo organizado por nós em parceria com o super David Massena...Vale lembrar que a Tv Zoom vai cobrir e quem não puder ir, depois pode conferir o resultado na programação da emissora.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Consumidor pesquisa na internet, mas compra no PDV


Levantamento aponta que pessoas utilizam a rede mais para visualizar características e buscar informações


A consultoria Deloitte apresentou durante o 12º Fórum de Varejo da América Latina, em São Paulo, a pesquisa As Relações de Consumo na Era do Comércio Online. O estudo contou com a participação de 109 empresas, de diferentes portes e segmentos, que atuam no País. Seus representantes responderam à pesquisa entre 20 de agosto e 8 de setembro.

De acordo com o levantamento, as empresas analisadas consideram as relações online um meio eficiente para a promoção de suas vendas - a internet é apontada por quase 70% das empresas da amostra e o celular, por 22%. Apenas 2% dos respondentes acreditam que o consumidor compra o produto e/ou serviço por impulso, sem análise criteriosa. Para 50% dos entrevistados, os potenciais compradores buscam, principalmente, obter melhores condições de compra ao utilizar a rede.

Mais de 40% da empresas respondentes acreditam que o seu público utiliza a internet para visualizar melhor as características e tomar conhecimento dos produtos e/ou serviços. No entanto, percebem que as pessoas e as empresas, na maioria das vezes, acabam por efetuar ou finalizar suas compras em instalações físicas. Das empresas analisadas, 53% utilizam a internet com a finalidade de aumentar ou melhorar o relacionamento com consumidores e clientes.

Fonte:Meio&Mensagem

Palestras com Paula Acioli


A pesquisadora de moda Paula Acioli dá início ao projeto de palestras “De bem com a moda, com Paula Acioli” no Shopping RIOSUL. A 1ª palestra com o tema “Moda e Cinema” trará a apresentadora Chris Nicklas pro debate. Senhas serão distribuidas 1 dia antes através do SAC do shopping, no 3º piso.

“De bem com a moda, com Paula Acioli”
Shopping RIOSUL: r. Lauro Müller, 116, Botafogo, RJ
Informações: (21) 2122-8070


Ela é professora da Clarissa na FGV e Clarissa é ultra-maxi-plus fã da Paula. IMPERDPÍVEL!

Na lua de mel, vá de Yasmin Noivas!




A linha Yasmin ( http://www.yasminoivas.com.br/) noivas foi inspirada neste momento único na vida de uma mulher: o casamento, ocasião em que o futuro parece doce e cor-de-rosa e o imaginário feminino é povoado por uma atmosfera de encanto.


A lua de mel é o ponto alto desse sonho. Se o vestido de noiva encanta os convidados e torna-se o grande destaque da cerimônia, a lingerie serve para dar o tempero nessa noite especial, onde o que vale é o desejo e o clima de sedução. Agora a festa é a dois e o vestido de noiva merece ser muito bem substituído por uma belíssima camisola. A mulher quer se sentir sedutora, desejada, especial, por isso a camisola tem um papel fundamental.


Pensando em noivas como você, que sonham com um casamento perfeito em todos os detalhes e que deseja que aqueles instantes mágicos durem eternamente, desenvolvemos peças que trazem a sensualidade dos tons de vermelho - paixão, o romantismo do branco e rosa e a elegância e mistério do preto.


Não importa o clima que deseja para sua lua de mel, romance, sensualidade e ousadia estão aqui traduzidos em lingeries para realizar suas fantasias.

Horóscopo Fashion – 28/09 a 04/10


Dia THE BEST: 28

Dia AMIGO DA ONÇA: 30 (entre 8h33 e 20h25)

SORTE PARA VOCÊ: Deixe a preguiça de lado e batalhe por uma vida mais leve, mais rica e mais viva.

PROIBIDO: Passe longe de tudo que possa vulgarizá-la; batom excessivamente vermelho, decotes acentuados, saias curtíssimas.

CARA DE TOURO: Christian Lacroix

LOOK DA SEMANA: Na parte superior, peças monocromáticas em cores claras como nudes e branco. Na parte inferior, saia com desenhos multicoloridos. Semana que pede reflexão. Menos produção visual, mais busca de conteúdo existencial.


Muito engraçado esse horóscopo fashion do site da Lilian Pacce, postei aqui só o da minha sócia Clarissa - que já está seguindo todas as dicas- mas quem quiser saber mais é só ir no site, lá tem pra todas as fashionistas que acreditam no poder da moda e da força dos astros.



Fonte: http://msn.lilianpacce.com.br/home/horoscopo-fashion-28-09-04-10/

Evitar a carne pode fazer bem pro mundo

Mais salada, menos carne


Está provado: o consumo de carne é responsável por 18% das emissões de gás carbônico que aumentam o buraco na camada de ozônio. Ou seja: ao comer carne, você está colaborando com o aquecimento global. Já deu no “The Guardian” em setembro, com a campanha do 10:10, que o vegetarianismo por pelo menos 3 vezes por semana ajuda você a diminuir a quantidade de CO² emitida no seu dia-a-dia – da mesma forma que quanto menos processada for a sua refeição, menos gás carbônico ela soltou na atmosfera.




Por tudo isso, o Blog LP apoia a iniciativa do Dia Sem Carne, que começa a ser anunciado a partir de sábado, 03/10, no Parque do Ibirapuera em SP. Organizado pela Sociedade Vegetariana Brasileira e da Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente de São Paulo, o evento já tem a participação de vários órgãos e entidades. Na programação – que dura o fim de semana inteiro – estão incluídas exibições de filmes (como “Home“, da PPR, “A Carne é Fraca“, do Instituto Nina Rosa, “Nação Fast Food” e “Como Salvar o Mundo“, entre outros), palestras sobre o vegetarianismo, apresentações de receitas etc. Veja a programação completa no site oficial do Dia Sem Carne – lá também tem endereços de restaurantes vegetarianos em SP e receitas sem carne!


Nós da über também apoiamos, ou melhor eu (Fábio) apóio, acho que a Clarissa e a Ju não estão evoluídas a esse ponto, mas, de todo jeito... a über Fashion Marketing está nessa também.



über-green: E se você deixar de comer carne às segundas?

E o motivo principal pelo qual você pode – e deve – reduzir o consumo de carne não tem a ver exatamente com a sua saúde física… mas com a saúde do nosso planeta. 

Quer desfilar pra Victoria’s Secret?


Você é a nova Alessandra Ambrósio!


Sim, isso é possível. A Victoria’s Secret já tem data marcada para seu próximo desfile (01/12), e até lá o plano é fazer uma série de testes em NY, LA, Miami e Chicago pra encontrar mais uma integrante para seu casting de modelos. Uma vez aprovada, a candidata a angel terá que ganhar uma eleição aberta ao público de onde saem 10 garotas. Daí em diante, segue pro “Angel Boot Camp“, um tipo de acampamento (que leva todo o jeito de reality show), onde a disputa continua. Quer ser a próxima Alessandra Ambrósio? Clique no site da Victoria’s Secret e leia o regulamento da competição!

A história da calcinha




Aquilo que a mulher usa por baixo da roupa tem um significado todo especial para o universo masculino.

Mas não apenas para ele. A calcinha, acredite, diz muito da história da mulher, representa sua trajetória e, mesmo escondidinha, não deixa de ser motivo de rostos corados, risadas e, às vezes, constrangimento.

A história dessa importante peça do vestuário - que tem pouco mais de dois séculos de existência - é descrita no livro "Por baixo do pano - a história da calcinha", da autora inglesa Rosemary Hawthorne (Matrix Editora).

Segundo ela, a calcinha apareceu pela primeira vez em 1800, quando a revolução havia mudado a França e, por consequência, toda a Europa.

Na época, as mulheres passaram a usar elegantes vestidos de cintura alta, inspirados na vestimenta das gregas antigas. Mas esses "vestidos império", super sensuais, deixavam as partes baixas arejadas demais.
Surgia então o primeiro modelo de calcinha, chamado de calção ou "pantaloon’, que chegava abaixo dos joelhos ou até os tornozelos e era feito de um tecido "cor de carne" semelhante ao das meias-finas. Antes disso, nenhuma mulher respeitável usava calcinhas.

O livro traz ainda a relação da feminista americana Amelia Bloomer com a calcinha e chega até o modelo fio-dental, bem difundido aqui no Brasil. A autora dessa obra, hoje uma das maiores autoridade britânica em história da roupa íntima, conversou com o Vila Dois e explicou porque a calcinha está relacionada tanto à moda quanto aos direitos da mulher.

Rosemary é conhecida hoje no Reino Unido como "Knicker Lady", ou a "Dama das Calcinhas", nome do espetáculo solo que apresenta com sucesso nos palcos do país.

Por que você escolheu esse tema para pesquisar e escrever sobre? Quanto tudo começou?

Acho que o assunto me escolheu. Eu tenho colecionado roupas antigas e vintages por anos, incluindo calcinhas. Um dia, uma estudante que estava fazendo um trabalho sobre o uniforme das meninas me perguntou de onde vinha a palavra "Bloomers". Eu estava contando de onde ele veio quando ela disse que não encontrava tal resposta em livro algum. Aí então eu resolvi escrever sobre sutiãs e depois sobre ligas e meias-calça. Um conjunto todo sobre lingeries.

Qual a importância da calcinha hoje e como essa "importância" viajou ao longo dos anos?

Hoje é importante porque faz parte de uma indústria muito lucrativa. As mulheres estão acostumadas a usá-las, desejá-las e comprá-las e isso não vai mudar nunca. Até porque elas nunca tiveram esse tipo de poder de escolha antes. Mesmo nos séculos 18 ou 19 o poder de escolha era baixo. Além disso, no passado você precisava ser rica para comprar uma.
Depois da invenção da máquina de costura e dos tecidos sintéticos e da emancipação efetiva da mulher, no século 20, elas passaram a querer usar calcinhas e podiam comprar. Mulheres que ganham seu próprio dinheiro e tem poder de compra transformaram sua importância diante da indústria.

A calcinha desperta no homem vários sentimentos. O que você descobriu sobre isso nos seus estudos?

A calcinha sempre teve a habilidade de promover excitação. Isso porque elas escondem a nudez e são as "guardiãs" do paraíso. Antes das calcinhas, o "garter" (aquele elástico que pode ser usado na perna, sobre a liga) era o grande traje sensual. Homens escreviam poemas sobre, brigavam por causa de um. Na época, era usado por virgens e donzelas. Hoje, noivas continuam usando. Mas, atualmente, o significado mudou um pouco, passando do sensual ao erótico.

É verdade que você tem mais de 500 calcinhas?

Eu nunca contei, na verdade. Mas olhando o meu guarda-roupa, acho que tenho mesmo umas 450 calcinhas antigas, além de "bloomers" e meias-calças do século 19, modelos de seda e nylon... até modelos mais modernos, menores e "safadinhos". Eu tenho todo tipo e tamanho, desde àquelas baratinhas, de supermercado, até modelos do sexyshop "Ann Summer" . Calcinhas fazem parte da mulher e de sua história social e isso me fascina. É por isso que escrevi o livro e faço meus shows.

Conte um pouco sobre o seu show. Como ele trata do assunto "calcinhas" e como o público reage?


Meu show é um tipo de diversão à moda antiga. Eu faço piada comigo mesma e não uso calcinhas, como todo mundo imagina. Eu as mostro para o público e explico o que significam, sempre atuando. O show é parte comédia-musical, parte sátira. Eu falo de história, mas também quero entreter homens e mulheres que me assistem, não importa a idade deles. O fato de eu ser casada com um clérigo aposentado da Igreja da Inglaterra também é um bônus. Eu menciono o vigário quando estou no palco e as pessoas e divertem muito, dando ao show uma dose dupla de comédia. Essa é a melhor coisa das minhas calcinhas velhas. Elas fazem as pessoas rir.

Qual o sutiã certo para mim?







Encontrar o sutiã ideal para seu tipo de corpo pode não ser uma tarefa fácil.

Magrinhas, gordinhas, de seios grandes ou pequenos: cada formato exige um modelo diferente.

Segundo Janaína Tomazoni, da grife de lingeries Elegance, mulheres de seios pequenos encontram nos modelos “push up” a melhor parceria. “Este modelo de sutiã tem bojo bolha na parte interna (que permite um aumento no visual dos seios), além do acessórios click para fechamento do sutiã na parte frontal (que une os seios). Além disso, não tem base na parte inferior dos bojos, que valoriza os contornos femininos e oferece maior mobilidade”, afirma.

Já para as pessoas com seios maiores a dica é outra, já que pedem uma sustentação maior na peça. “Esta mulher precisa que o sutiã seja funcional e confortável, permitindo que ela tenha amplitude de movimentos e segurança no vestir”, explica Janaína. Nestes casos, o indicado são sutiãs de bojo liso, que sustentam os seios, e com base.

O fato é que nenhum corpo é igual ao outro e algumas vezes o que serve para uma, não serve para outra. Para ajudar a identificar o melhor modelo, Janaína dá algumas dicas. “Ao experimentar um sutiã deve-se moldar cada seio nos bojos e observar os detalhes para não comprar errado”, diz. Confira a melhor forma de identificar uma boa lingerie:


- A cintura das costas precisa estar paralela à da frente do sutiã;


- Os bojos não podem sobrar ou faltar nos seios;


- Os seios precisam estar acomodados de forma que o bojo não marque a pele, tanto nas laterais, quanto na parte superior;


- Os mamilos devem estar centralizados e dentro do bojo;


- Os arcos do sutiã não devem apertar a parte lateral do busto ou a parte interna;

- A alça deve ficar centralizada no ombro.


Vale lembrar também que, ao contrário do que muitas pensam, as alças servem apenas para deixar a peça no lugar, e não para sustentar os seios.



Depois de encontrar o modelo ideal de sutiã, vale ousar. Para o verão 2009 a lei será compor a moda com lingerie, ficando difícil distinguir o underwear e o outwear.






Fonte:http://vilamulher.terra.com.br/qual-o-sutia-certo-para-mim-14-1-32-188.html

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Arte de rua em movimento e em grupo




Pra quem gosta de arte de rua e de stop motion. Pra quem gosta de admirar intervenções urbanas e trabalhos colaborativos. Olha que bacana esses grafites gigantes do street artists Blu e Elli Davis. É um super trabalhão, eles pintam o chão, a parede, fazem brincadeiras com estruturas como madeira, depois fazem outro desenho por cima... É muito legal! Aí eles fizeram um stop motion mostrando cada passo dos trabalhos, então virou um vídeo quase bastidores do trabalho deles. Vale a assistida! Veio daqui.

O ensaio artístico de Lady Gaga para a Vogue Hommes Japan






Meio que onipresente nas publicações de moda Lady Gaga está com tudo em mais um ensaio fotográfico. Em imagens artísticas, a cantora aparece em meio a pinceladas nas páginas da Vogue Hommes Japan. As fotos são assinadas por Nobuyoshi Araki, com styling do excelente Nicola Formichetti.

Só para exemplificar as outras publicações nas quais a artista emplacou este mês, Gaga está na V Magazine, no editorial "Gaga Over Gaga", na Out no editorial "The Lady is a Vamp" e na revista espanhola NEO2.

Como sempre chama bastante a atenção a sensualidade com que a cantora é mostrada nas imagens. Tanto na V Magazine quanto na Out, por exemplo, em algumas das fotos da cantora a nudez foi sempre explorada. A mesma regra é válida também para o ensaio da Vogue Hommes, onde ela aparece com os seios de fora.




Fonte: Blog da SPFW

Comportamento e Consumo: Redes sociais







Privacidade e Internet são temas antagônicos e controversos, que sempre geram polêmica e opiniões divergentes.

A partir do momento que se tornou possível a comunicação através de computadores, a sociedade passou a vivenciar uma nova realidade, que atualmente explode nas Redes Sociais.

Muitas possibilidades foram abertas a partir dessa inovação, mas, por outro lado, emergiram riscos de superexposição, quebra de sigilo e privacidade, sobreposição e confusão entre o público e o privado. Problemas para os indivíduos e também para as empresas.

Questões que impactam diretamente o consumo também podem ser discutidas sob essa perspectiva. Nas redes, uma empresa é uma “pessoa”, e é até bom que seja assim. Isso gera proximidade, fidelização, divulgação da marca e também impõe uma cautela maior em todos os aspectos que tangenciam a sua relação com o consumidor, tanto na venda, quanto na pós-venda.

A pesquisa DNA BRASIL, realizada pelo Observatório de Comportamento e Consumo do SENAI/CETIQT e publicada recentemente, confirma a tendência cultural do brasileiro em se relacionar. O brasileiro é assim, ele se expõe e se posiciona na sociedade através de suas relações e da vontade de falar e de fazer amigos.

Não é a toa que a comunidade brasileira no site de relacionamento Orkut, o mais popular no Brasil, possui cerca de 40 milhões de usuários, a maior em número de usuários, seguida pela índia.

Segundo a revista Veja, de março de 2009, O Orkut foi desenvolvido com base na teoria dos seis graus de separação. De acordo com ela, uma pessoa pode estar conectada a qualquer outra através de uma rede de, no máximo, cinco amigos. Na atualidade, suas funções variam desde fonte de pesquisa à interação com comunidades e pessoas. Isso representa uma série de oportunidades,e ameaças a uma marca. Imagina falar mal de um produto em uma comunidade ou página pessoal e ter essa propaganda negativa perpetuada a “quase todo mundo” em questão de dias, ou quem sabe horas. Já quando o cliente gosta e aprova ele fala bem, e o resultado positivo então é potencializado.

Outro tópico comumente abordado quando se trata de relacionamentos nas redes é o comportamento dos adolescentes e dos jovens adultos. Ao construir suas bases de relacionamento interpessoal via internet, estariam desaprendendo a comunicar-se cara a cara. Atrás da tela existe a opção de não ser visto, preservando a pessoa, suas limitações receios. Assim, a comunicação flui, com todos se sentindo mais confortáveis e protegidos.

Como tudo que é novo, ainda estamos aprendendo a usar essa ferramenta. E quando aprendermos já estaremos diante de uma infinidade de novas dúvidas. Sendo assim, pessoas, empresas, marcas, devem buscar continuamente o aprimoramento das suas estratégias de utilização desses meios. Como destaca Silvio Meira em seu twiter, A ESTRATÉGIA ATUAL de sua companhia, por MAIOR que seja o SUCESSO, é a que vai MATAR seu negócio.

“Patricinhas” O que são e o que consomem?







De um apelido despretensioso surgido nos anos 1990 ao caráter de “insulto” que foi adquirindo com o passar do tempo, o termo “Patricinha” é amplo em significados e, como categoria do senso comum, parece designar um target de consumo entre as adolescentes brasileiras.

No popular, “Patricinhas” são meninas ricas (ou nem tanto), com cabelos sempre escovados, roupas e acessórios da moda, que cultivam a boa aparência e a forma física, gostam de grifes, são esnobes, frescas, “caretas”, críticas, consumistas e fúteis.


Para nos ajudar a compreender quem são, como são vistas e se auto-percebem, como se comportam em termos de consumo e o que pensam as chamadas “patricinhas”, conversamos com Cláudia Pereira, que é Mestre e Doutora em Antropologia Cultural pelo PPGSA (IFCS/UFRJ) e professora do Departamento de Comunicação Social da PUC-Rio.


Cláudia, quem são as “Patricinhas”?

CP: “Patricinhas” são todas as mulheres que se preocupam em manter uma aparência física impecável, dentro de um padrão de moda mais comportado. Portanto, não se espera que uma “patricinha” seja transgressora, use roupas ou acessórios que possam colocar em dúvida o seu “bom gosto”. As “patricinhas”, na verdade, gostam de impressionar pela harmonia e perfeição dos elementos que compõem a sua aparência física – cabelos, maquiagem, corpo, roupas e acessórios -, mas sem chamar a atenção.


O que é ser “Patricinha”?

CP: Em minha pesquisa, faço uma distinção entre as idéias de “ser patricinha” e “parecer patricinha”. Especialmente entre as adolescentes cariocas, meninas de 14 a 19 anos que entrevistei, a gíria assume um papel de categoria de acusação e serve à função de controle social. Mas há nuances na forma como é usada. “Ser patricinha”, entre os adolescentes, tem valores negativos: é ser “metida”, “consumista”, “burra”, “alienada”, “preconceituosas”, entre outras expressões igualmente pouco elogiosas. Por outro lado, as mesmas adolescentes que usam estas definições afirmam que podem “parecer patricinhas” em algumas ocasiões, especialmente aquelas em que precisam se apresentar mais “arrumadinhas”. Neste caso, “parecer patricinha” é “parecer arrumadinha”, o que pode ser muito conveniente para algumas festas, boates ou encontros, facilitando sua inserção no grupo ao qual pretendem pertencer. No fundo, o que determina a ambivalência do termo “patricinha” é o desejo de sociabilidade. Uma adolescente que “é patricinha” não se mistura, não tem amigos que possam pôr em risco o seu “bom gosto”; uma adolescente que “parece patricinha”, mas não é, valoriza sua aparência para poder se integrar a um ou mais grupos sociais.

Que hábitos de consumo caracterizam as “patricinhas”?

CP: Se considerarmos as “patricinhas legítimas” – há uma classificação na noção de “patricinha” -, o modelo típico ideal refere-se àquelas mulheres, de qualquer idade, que escolhem o mainstream da moda, pagando caro por ele. São as consumidoras de grifes, especialmente. Agora, se pensarmos nas “patricinhas” que não são ricas, encontramos as consumidoras de marcas alternativas, mais baratas, mas que causam os mesmos efeitos que as grifes. Além disso, há o cuidado com os cabelos, que nunca podem estar desalinhados – em geral são lisos e longos – e com o corpo em geral, o que leva ao consumo de maquiagem, cremes e outros produtos que tratam da beleza.

Qual foi a principal descoberta da sua pesquisa?

CP: A adolescência é um momento em que valores ambíguos convivem em harmonia. Entre eles, a sociabilidade se mostrou o principal valor da adolescência. Sem ela, os adolescentes não conseguem construir suas identidades, consequentemente, não conseguem se sentir parte do mundo. O controle social entre pares é o contraponto da sociabilidade, o que ficou bem claro durante a pesquisa. Se, por um lado, se consegue prestígio através de uma grande rede de relacionamentos, o que é facilitado para quem transita entre diversos grupos, por outro, há que se manter alerta para algumas normas sociais importantes. As “patricinhas” caminham contra a corrente do que é ser adolescente, já que sintetizam a imagem da menina comportada, totalmente integrada aos valores convencionais de um mundo adulto e, ainda por cima, nada tolerante com relação a outros estilos de vida. Mas, se há um valor positivo, externado por minhas entrevistadas, naquilo que representam as “patricinhas”, é justamente a atenção dedicada à aparência física. Estar sempre bonita é um passo para se ganhar novos amigos.





4º Seminário Internacional de Comportamento e Consumo .


Perguntas dirigidas ao sociólogo italiano Francesco Morace, presidente do Future Concept Lab – Milão.


1. Por que o sistema da moda está morto?


Francesco: O sistema da moda não pode mais garantir uma adesão passiva dos consumidores às linhas de tendências decisivas da indústria e da criatividade: os consumidores autores escolhem liberalmente e este processo enfraquece o sistema, que deverá oferecer produtos honestos e com um preço correto, além de um look total.

2. Acredita que seja uma tendência repensar o consumo e reciclar os objetos pessoais?


Francesco: Existe uma tendencia de repensar o consumo na diração da felicidade pessoal ao nível da própria possibilidade econômica e, desta forma, reciclar ou trocar os próprios objetos e roupas torna-se uma possibilidade entre outras…

3. O slow-fashion é uma tendência de estilo de vida ou somente para as roupas?


Francesco: A dimensão do slow-fashion se confirmou primeiro no mundo da alimentação ( slow food) e depois contaminou todos os outros setores: o do bem estar, dos cuidado com o corpo, do design, da arquitetura e, hoje, do vestuário…portanto é um mindstyle completo e abrangente.

4. Como é possível fazer uma parceria entre cooperativas locais com a alta moda no mercado exterior?


Vejo que agrega valor à produção e à qualidade. É um grande incentivo social.
Francesco: O mundo da moda, ao máximo nível da alta moda e das grandes marcas, é hoje muito interessado em aproximar-se e estabelecar alianças com cooperativas e outras realidades locais e artesanais, pois estas expressões de criatividade são autênticas e profundas e muito valorizadas por um mercado que prima pela qualidade dos produtos e dos processos…

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

500 cores de lápis



Quem lembra dos tempos de criança, daquelas maletinhas que vinham lápis de cor, giz de cera, tinta aquarela... Ou da felicidade que era abrir uma caixa de lápis de cor de 24 cores, ou aquelas super gigantes que tinham 48! Agora, imagine 500 cores de lápis de cor. Já pensou? O projeto 500 pencils é assim. E a idéia mais bacana é que quem compra os 500 lápis não recebe todos de uma vez.


O esquema funciona assim: durante 20 meses, o comprador recebe os lápis em casa, 25 de cada vez. Deve dar a sensação de que nunca se para de receber lápis! No site do projeto também tem uma galeria com um monte de desenhos bacanas todos feitos com lápis de cor. Pra colorir o fim de semana!

Fonte: http://theblackcatwalk.blogspot.com/2009/09/500-cores-de-lapis.html

O Melhor do Design

Karim Rashid


Melissa - Karim Rashid




Karim Rashid





Karim Rashid







Hotel Semiramis, projetado por Karim Rashid







Philippe Starck, Karim Rashid, Matali Crasset, Ron Arad e Isamu Noguchi são cinco dos maiores nomes do design mundial, e propõem experiências completamente inovadoras através de suas peças e espaços originais, versáteis, e super criativos. Conheça um pouco sobre eles e sensações inéditas que eles pretendem passar através de suas obras.





Philippe Starck - Nascido em Paris, no ano de 1949, Starck, é considerado um dos principais nomes do design mundial, tornando-se referência e um ícone cult. O designer explora a questão do sonho projetando ambientes que mexem com os sentimentos das pessoas, e trazem combinações de conceitos estéticos opostos, mas que geram um resultado único e completamente inesperado. Entre os principais projetos de Starck estão o Lan Club, em Beijing; o Faena Hotel+Universe, em Buenos Aires; o hot spot parisiense Kong; o hotel Fasano Rio de Janeiro; a coleção Darkside, da tradicional cristaleira francesa Baccarat; e a decoração da Maison Baccarat, em Moscou. Irreverência é a grande característica desse mestre do design. http://www.philippe-starck.com/





Karim Rashid - Resposta ao fenômeno Philippe Starck, Karim é de origem egípcia, nasceu no Canadá e possui um badalado estúdio em Nova York. Seus trabalhos inovadores o transformaram em um ícone cult do design, com trabalhos que vão desde embalagens e frascos de perfumes de grandes marcas como YSL, Kenzo e Prada, até hotéis e restaurantes. Diversidade e flexibilidade são as palavras que melhor definem o trabalho do designer, que utiliza como principal matéria-prima o plástico e o acrílico, e tem como inspiração a era espacial e o futurismo. Outro elemento muito importante de suas peças é o uso da cor rosa (ele próprio está sempre vestindo roupas nessa cor), por acreditar que o rosa tem uma energia estranha e nos tira do marasmo dos tons inspirados na natureza, como marrom e verde. http://www.karimrashid.com/





Matali Crasset - A designer francesa foi uma das pupilas de Philippe Starck e desenvolveu uma atitude inovadora em relação ao design, trabalhando muito com mobilidade, flexibilidade e melhor apropriação do espaço, ao produzir objetos e espaços inovadores, atualmente destacando-se como queridinha dos modernos. Seu principal projeto é o Hi Hotel, em Riviera Francesa, onde todos os móveis e peças são moduláveis e usáveis, fazendo com que cada hóspede possa interagir melhor com o ambiente. Além do hotel, a designer também já produziu para Danese, Dolomite e Dornbracht, e realizou instalações em mostras de design por toda a Europa, gerando uma discussão sobre o design como arte, e a função do design. Um conceito único criado por um dos grandes nomes do design contemporâneo. http://www.matalicrasset.com/





Ron Arad - Nascido em Israel, esse designer, artista e arquiteto é diretor do departamento de design de produtos da Royal College of Art. Suas peças normalmente são produzidas com muitas curvas e em materiais como aço e lâminas de metal, dando um toque moderno ao seu trabalho. Entre seus trabalhos mais famosos, estão a nova loja da Adidas, em Paris; a loja Y's, de Yohji Yamamoto, em Tóquio; O Hotel Duomo, em Rimini, na Itália; e o Holon Museu, em Israel. Apesar de suas peças e espaços terem um ar pós-industrialista, Arad mostrou versatilidade ao produzir o lustre de forma clássica Lolita, com 21 mil cristais Swarovski e 1050 LEDS. http://www.ronarad.com/





Isamu Noguchi - Por seis décadas Isamu Noguchi trabalhou com design e arquitetura, sendo responsável por diversas esculturas e obras públicas. O designer nascido em 1904, em Los Angeles, mudou-se para o Japão em 1906, onde passou muitos anos de sua vida. O grande diferencial de Noguchi era considerar qualquer material e qualquer idéia uma possível escultura, dando para suas peças uma visão única de transformar o mais simples objeto em uma peça conceituada. Entre seus principais trabalhos, estão os diversos cenários para a bailarina Martha Graham; os jardins do prédio da UNESCO, em Paris; cinco fontes para o prédio da Suprema Corte, em Tóquio; e diversos móveis com design contemporâneo. Noguchi morreu em 1988, mas grande parte de seu trabalho pode ser vista no Noguchi Museum, em Nova York. Eternamente atual. http://www.noguchi.org/




Veja as fotos clicando nos hiperlinks. A GENTE JÁ ESCOLHEU O NOSSO PREFERIDO, PELAS FOTOS DA POSTAGEM JÁ DEU PRA PERCEBER, NÃO É? ...Karim Rashid, claro!!





Fonte:http://taste.uol.com.br/news/templates/noticia.asp?idNoticia=8373&secao=Design

Jóias Art Déco











Grandes inovações no design de jóias surgiram na época da Art Déco, tendência que surgiu na década de 1920, trazendo novas formas e materiais. Desenhos simples com linhas precisas, formas geométricas e utilização de materiais criados pelo homem, como a resina, deram às jóias um ar mais contemporâneo. É durante este movimento que o design das jóias tem influência direta do ritmo de vida moderno.

Expressão francesa referente à arte decorativa, Art Déco foi um estilo que teve origem em Paris, com a grande mostra Exposition Internationale des Arts Décoratifs et Industriels Modernes, em 1925. Sucessor ou, como muitos consideram, modernizador do estilo Art Nouveau, associava sua imagem a tudo o que se definia como industrial, moderno, exótico e cosmopolita.

“O período Art Déco teve gênios como Boivin e Belperron que criaram novos conceitos através da utilização de pedra de cristal, pedras semi-preciosas e formas geométricas”, diz Russell Zelnet, que é sócio da Stephen Russell , uma loja na Madison Avenue, em Nova York, especializada em jóias de diversos períodos. Zelnet e Stephen Feuerman são experts no mundo das jóias colecionáveis, sendo que cada um tem mais de 25 anos de experiência no meio.

A paixão por belas-artes e um gosto extremamente refinado, guiam os sócios da Stephen Russell na concepção das coleções, seja na hora de viajar pelo mundo e adquirir jóias dos períodos Vitoriano, Edwardiano, Retro e Art Déco, seja na hora de criar uma coleção própria, com design contemporâneo, mas com o mesmo glamour, sofisticação e beleza das jóias de época, como o par de brincos de citrino e diamantes.

Seis peças do período Art Déco adquiridas por Russel e Zelnet podem ser apreciadas na exposição Bijoux Art Déco et Avant-Garde, no Museu de Artes Decorativas de Paris. Entre elas, um bracelete em platina e diamantes, criado pelos famosos joalheiros espanhóis Lacloche, em 1930.

Outra peça emprestada por Stephen Russel à exposição que tem chamado atenção é um broche em platina, pedra de cristal e diamantes de René Boivin, de 1933.

A exposição apresenta 300 peças de joalheria e prataria, celebrando o design de jóias do período Art Déco e com foco no trabalho do talentoso e pouco conhecido designer de jóia Jean Després (18889-1980). Peças de grandes nomes da joalheria francesa dos anos trinta como Jean Fouquet, Suzanne Belperron e Raymond Templier também estão nesta exposição.É a primeira vez que uma exposição é totalmente voltada para as jóias Art Déco e para a geração dos grandes designers desta época. Nada mais merecido para um estilo que, com a ajuda do Art Nouveau, assegurou às jóias o status de obra de arte.



Fonte: FAAP/ gestão do luxo

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Pijamas infantis ganham até cristais como enfeite






























Nos dias mais frios é comum a corrida às lojas em busca de pijamas para deixar as crianças bem quentinhas. A novidade é que mães e pais estão investindo seu dinheiro em peças mais descoladas e chiques para todas as estações do ano, que provavelmente nunca sairiam de casa, mas, de tão bacanas, fazem bonito até nos passeios. Estampas divertidas, laços de cetim e até cristais Swarovski estão na lista de atributos das peças para dormir.


Esse "novo investimento" se justifica porque pais e mães trabalham fora e chegam a casa na hora de colocar os filhos para dormir: as crianças já comeram, tomaram banho e estão vestidas para ir para cama. Nada mais natural, portanto, que queiram ver os filhos bem vestidos.


E opções para isso não faltam. A coleção para o verão 2010 da Naninha, da marca Pituchinhu's, de Farroupilha (RS), por exemplo, é composta por 11 modelos. Conjuntinhos de blusas e shorts, vestidinhos, camisolas e roupão seguem o estilo romântico da marca criada em 1993 por Mari Pagliarini, para meninas de 2 a 12 anos. Inspirada na fantasia de fábulas e contos de fada, as peças têm laços de fita de cetim e algumas vêm até com cristais Swarovski. Os tecidos utilizados são de 100% algodão, para o conforto das meninas, para as quais a coleção é destinada. Alguns produtos acompanham um saquinho personalizado. Os conjuntos custam R$ 120; as camisolas, R$ 110; e o roupão, R$ 160.


Na loja Coisas da Doris, em São Paulo, é possível encontrar pijamas com estampas exclusivas feitos de 100% algodão nos tamanhos 1 até 8 anos da marca pernambucana Mercatore, por R$ 99 cada, que ainda podem compor com roupões atoalhados, por R$ 125. E, se a intenção é mesmo inovar, a loja oferece bodies no estilo quimono em estampas variadas. As peças nos tamanhos P, M e G vestem até aproximadamente 1 ano e custam R$ 95 cada.


A linha infantil da marca carioca Q-Vizu, dos irmãos Alan e Renata Grimberg, que faz sucesso entre filhos de famosos, como Joaquim, de Angélica e Luciano Huck; e David, de Claudia Leitte. As peças são inspiradas no universo do rock e também em frases divertidas e custam R$ 49. A marca tem lojas nos shoppings Rio Sul, Barra Shopping e Galeria Ipanema, no Rio de Janeiro, e no Shopping Pátio Higienópolis, em São Paulo.


A sócias Ana Carolina Pinheiro e Roberta Vasconcelos, da Minihumanos, vão buscar inspiração em temas geralmente adultos (rock, artes plásticas, cultura oriental) para suas peças diferenciadas que vestem de recém-nascidos a crianças de 10 anos. Bodies, camisetas e leggings confortáveis podem funcionar como peças que vão da cama à rua, sem fazer feio em ambos os casos. A grife vende também um underwear como pijama, o "macacão francês". Feitos de ribana com lycra ou ribana 100% algodão nos tamanhos bebê (0-12 meses), eles ficam certinho no corpo. A Minihumanos tem duas lojas próprias, uma no Rio de Janeiro e outra em São Paulo, além de ser encontrada em lojas multimarcas.

Não existe originalidade, diz guru das tendências em visita ao Brasil


Profundos olhos azuis, voz suave de tom professoral, ar delicado e introspectivo. Assim é Li Edelkoort, uma das consultoras de tendências mais importantes do mundo. Chamada de profeta de tendências, guru, médium, a holandesa é uma das 25 pessoas mais influentes na moda, segundo a revista People. De seu trabalho e de sua equipe saem as projeções que orientam empresas de todo o planeta no lançamento de produtos e nas tomadas de rumos.


Seus books de tendências apontam os desejos e as necessidades dos consumidores com antecedência de até dois anos. "Não existe dono para uma ideia, apenas a maneira como tratamos essa ideia", afirmou.


Agora, Li está envolvida na criação de escolas de moda voltadas para desenvolvimento do pensamento filosófico e humanitário em países emergentes, e não apenas no desenvolvimento de habilidades técnicas. "Precisamos de novos talentos", disse. A primeira será inaugurada na Polônia.


O projeto vai ao encontro de suas convicções de que é preciso criar um novo modelo para a moda, de valorização das referências, mão-de-obra e mercados locais.


Li veio ao Brasil pela primeira vez a convite de uma editora brasileira para uma palestra e conversou com o Terra no hotel Unique, em São Paulo, onde está hospedada.

Terra - Empresas de pesquisas existem há mais de 20 anos. O que mudou nesse trabalho desde então?


Li Edelkoort - Quase tudo. Quando começaram a fazer pesquisa de tendências, ainda nos anos 1970, era uma profissão muito simples. Se o tema fosse romântico, tudo seria assim, dos cabelos aos sapatos, e nada escaparia a essa ideia, era muito óbvio. O principal objetivo desse trabalho é ajudar a indústria a não errar tanto.


Agora, as operações tornaram-se mais complexas e globais, novos mercados e nichos foram criados, como jeans, luxo, casual, surf etc. Então, não se pode mais ter apenas uma tendência, mas sim dez ou até mais.

Ainda apontamos uma tendência, mas com vários desdobramentos. Quando preparo meu livro de tendências, faço com que cada página possa gerar uma coleção. Agora, temos de ter mais ideias, estar mais informados, não apenas sobre moda, mas também sobre música, arte, animais, alimentos. Outra mudança importante é que antes me pagavam apenas para dar novas ideias, agora também sou contratada para dizer "pare", "calma", "pense", "faça menos", "reflita", "espere", "pense no meio ambiente, em questões políticas, sociais e aspectos humanitários". Meu trabalho tornou-se mais político e mais social.


O que pensa quando olha para as coleções em diferentes lugares do mundo e vê as mesmas referências ou até as mesmas peças?


Está no ar e acontece nas artes, literatura, cinema, na moda. É o que os alemães chamam de Zeitgeist (o consciente cultural e intelectual do mundo). Lembro-me de que em uma mesma temporada vi peças parecidas em coleções de Yohji Yamamoto, Thierry Mugler e Issey Miyake. Não existe dono para uma ideia, apenas a maneira como a tratamos é que difere. Eu não acredito que uma ideia possa ser original. Não existe originalidade, pois estamos impregnados de história, do país, nosso legado, viagens, escola, amigos, de tudo e de todos. Acho que todos temos ideias semelhantes. Contudo, ver lojas e marcas parecidas em vários lugares do mundo é algo penoso. Por isso estou brigando para fazer escolas de design em países emergentes, pois acho que precisamos de mais talentos.


Esse raciocínio se aplica a lojas como Topshop, que usam referências de outras marcas em suas coleções?


Não, esse é um modelo antigo. Além disso, acredito que marcas globais deverão passar a produzir localmente, para desenvolver a economia e também para ter seguidores locais. Modelos, atrizes e outras pessoas poderiam influenciar coleções e essas ideias poderiam voltar para as sedes das empresas e serem aplicadas em coleções que seriam lançadas em outros lugares. Acredito na criação coletiva e em partilhar ideias. Creio que será a principal filosofia do século, mas ninguém ainda está pronto para isso. É uma vergonha, porque o transporte de itens é uma das principais causas de poluição, além de tornar o produto caro, mesmo se foi produzido a baixos custos na China. Fica tão caro como se tivesse sido produzido na porta ao lado.


As marcas que divulgam ter preocupações com o meio ambiente usam o algodão orgânico como principal bandeira. Fazer roupas do material é ser sustentável?


É um passo. Todo passo é importante, mas não é suficiente. Para ser sustentável, uma empresa deve pensar em consumo sustentável, o que significa criar uma relação duradoura e não efêmera com os consumidores. E também não acho que reciclagem é a saída, porque quanto mais pensamos que podemos reciclar não estamos parando de produzir e continuamos comprando. Um dos principais desafios é a produção de itens malfeitos, que duram apenas alguns anos. Não existe vintage da nossa era.


Novas direções precisam ser inventadas. Por exemplo, as pessoas não vão mais viver nas cidades, vão viver no campo, e não vão consumir da mesma maneira. Mesmo assim devemos manter a alegria em consumir, produzir, não sou "anti". Eu ainda consumo, e posso amar novas coisas.


A estilista Vivienne Westwood sugeriu recentemente que o consumidor compre menos, reutilize mais e combine melhor as peças do seu guarda-roupa. Esse discurso combina com roupas que custam centenas ou milhares de dólares vendidas em suas lojas?


Ela sempre foi rebelde e tem o direito de falar isso. Sempre fez de seus desfiles atos políticos e, se alguém pode fazer isso, é ela. E pode-se comprar um par de calças de mil dólares se ela ajudar a reestruturar seu guarda-roupa.


Que papel tem o Brasil no cenário da moda e design mundial?


O Brasil tem muitas qualidades. Tem a ver com calor, localização, raízes, música. É tudo muito festivo e otimista. O mundo está muito interessado e olhando para o Brasil. É o líder da América do Sul em design. O que falta é divulgar. O único nome reconhecido mundialmente é o dos irmãos Campana e eles se promoveram sozinhos. O governo deveria organizar ações para promover a presença internacional de design e moda brasileira fora do país.


No que está interessada no momento?


Na criação das escolas de moda e em cozinhar. Faço muitos vegetais, à moda marroquina e indiana.

Primeiro jeans feminino completa 75 anos e ganha exposição no Brasil


A empresa americana Levi Strauss & Co. está celebrando um feito histórico na moda: a criação do primeiro jeans feminino há exatos 75 anos. A empresa, que inventou uma das peças mais importantes de todos os tempos, a calça jeans por meio de seu fundador em 1860, apresentou ao mundo também a calça 701 em 1934, primeiro modelo especialmente feito para as mulheres.


A data está sendo comemorada com uma exposição de fotos e imagens em lojas da marca nos Estados Unidos, ação que será repetida no Brasil na segunda quinzena de novembro, na loja da marca do MorumbiShopping, em São Paulo, durante o tradicional evento Momento Feminino.


"A Levi's sempre foi conhecida como uma marca de jeans masculina. Mas também fomos a primeira empresa a fazer uma calça para elas", disse o vice-presidente e diretor criativo da marca You Nguyen.


O produto, no início, foi usado por mulheres mais modernas e foi ganhando adeptas entre as moradoras de fazendas em rápido crescimento nos anos 1930 e 1940 nos Estados Unidos.


A empresa tem em seus arquivos um par da Levi´s 701 fabricado entre 1937 e 1942 encontrado num rancho no estado do Arizona, usado por Harriet Atwood e comprado na loja Best & Co.


O famoso modelo 501 na versão feminina foi lançado apenas na década de 1980 e ganhou novas lavagens a partir de 1983.


Fonte: Terra/moda

Entrevista Chic: Sérgio Machado, o brasileiro que ajuda a ditar tendências




A holandesa Lidewij Edelkoort é uma das figuras mais importantes dos bastidores da moda. Sob o seu sobrenome funciona um birô especializado em desvendar as tendências dos próximos anos - não só em moda, mas em comportamento, arquitetura etc.


A convite da revista Marie Claire, Li deu uma palestra ontem (22.09), em São Paulo, apresentando as linhas mestras do verão 2011. Para o time Edelkoort, é a água que vai liderar as movimentações da moda daqui a um ano. Seja na lavagem dos jeans; na vontade de ter uma vida simples e de roupas leves; ou nos tecidos, cores e silhuetas baseados na textura das algas ou na forma dos peixes.



O que poucos sabem é que Li Edelkoort tem um simpático dedo brasileiro nas suas pesquisas sobre o futuro da moda. É Sérgio Machado, que viaja o mundo ao seu lado há 12 anos e já trabalhou ao lado de John Galliano. A seguir, um pouco desse personagem, que caiu na alta roda fashionista por acidente.

Como você chegou a Li Edelkoort?

Eu participei, em 1994, do Smirnoff Fashion Awards. Ganhei a etapa nacional, representei o Brasil em Dublin e peguei o segundo lugar. Lá fui abordado por Abe Hamilton, um dos jurados, que gostou do meu trabalho e ofereceu um estágio em Londres. Fiquei por lá um ano e meio, consegui um emprego na Vivienne Westwood e me mudei para Paris.

Mas já trabalhava com moda no Brasil?

Sai daqui mais ou menos advogado. Sou formado em direito, mas trabalhei em publicidade, fiz crepe na barraquinha da Benedito Calixto. Antes de ir para Londres, eu não tinha nenhuma base de moda.

Seu trabalho com a Li é na análise de tendências?

Eu faço um caderno, chamado "The key", que é voltado para o mercado prêt-à-porter, sportswear e streetwear. Nele eu tento dar informação em termos de tendências de forma, cor, materiais, detalhes. Sou o diretor criativo desse caderno, que é semestral.

Como é o processo para chegar nas tendências?

É um trabalho de educar sua intuição, na verdade. Você tem que estar ligado nos sentidos, o tempo todo. Ligado no olhar, no paladar, no que você come, cheira e toca. E nas palavras, em leituras, exposições... Daí você vai filtrando tudo aquilo e, uma hora, sai uma ideia geral. Depois a gente divide em temas, e trabalha em cima de cada um.

E por saber tudo o que vem por aí, a vida não perde um pouco da emoção?

Não, não sou tão blasé assim (risos).

Qual é o ponto alto do seu trabalho?

A melhor parte é esse processo, essas pesquisas. É viajar o mundo, ver pessoas, o que elas estão vestindo, o que comem, como se comportam. É descobrir, é uma busca profunda o tempo todo. Muito se fala no fim das tendências.

Como vocês, que trabalham diretamente com isso, encaram esse assunto?

Eu acho que a palavra "tendência" foi vulgarizada, banalizou. Todo mundo faz tendência, fala que é tendência. Mas o importante também é descobrir o indivíduo, o que é bom para você, e não o que é ditado. A gente não trabalha com apenas uma tendência, de falar "ah, amanhã a cor é o amarelo". A gente dá direções de comportamento, de estilo, para as pessoas encaixarem na sua vida. É um caminho abstrato, então.É abstrato, bem abstrato. A gente não dita tendências.

Do teu currículo, entre Vivienne Westwood, John Galliano e Ocimar Versolato, quem você escolhe?

Eu não sei, acho que cada macaco no seu galho...

Mas com quem você aprendeu mais?

Aprendi mais com o Galliano, com fiquei três anos e meio. Com a Vivienne eu fiquei só uma estação, e duas estações com o Ocimar.

Como era lidar com o Galliano?

Ele é barbaro. Eu trabalhei entre 1995 e 1997, enquanto ele ainda estava na Givenchy e o começo na Dior. É uma pessoa incrível.

Não é a diva que aparenta ser?

Ele é uma diva.

Fácil de lidar?

Depende. Toda diva tem seus momentos.

E trabalhar com a Li, como é o dia a dia?

Somos três no Studio, em Paris, abaixo dela, que se dividem nos projetos, nos cadernos. Eu ando sempre com a Li, viajo com ela, a gente pesquisa junto. Ela é difícil de lidar às vezes, mas é bárbara. O tempo todo você está aprendendo, ela tem uma visão única, te ensina a olhar. Ela põe, sem querer, o meu olho em coisas que eu não teria visto. É um treino que não acaba nunca.

Fonte: http://chic.ig.com.br/materias/515501-516000/515925/515925_1.html

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

França estuda fixar "aviso médico" a fotos de moda


Políticos franceses querem que seja afixado um "aviso de saúde" a fotos de modelos que são alteradas para torná-las mais belas, como parte de uma campanha contra as desordens alimentares.


A parlamentar francesa Valerie Boyer, do partido do presidente Nicolas Sarkozy, UMP, e cerca de 50 outros políticos propuseram a lei para combater o que consideram ser uma imagem deturpada das mulheres transmitida pela mídia.


"Essas imagens podem fazer as pessoas acreditarem numa realidade que, com frequência, não existe", disse Boyer em comunicado na segunda-feira, acrescentando que a lei deve aplicar-se a fotos divulgadas pela imprensa, fotos de campanhas políticas, fotografia de arte e imagens em embalagens de produtos, além de comerciais.


Pela lei proposta, todas as fotos editadas serão acompanhadas por uma linha de texto dizendo "fotografia retocada para modificar a aparência física de uma pessoa".


As fotos digitalmente retocadas têm estado ao cerne de uma série de escândalos. Dois anos atrás, a Paris Match retocou uma foto de Sarkozy para eliminar seus "pneuzinhos".

Grifes de luxo e revistas de moda têm sido acusadas de manipular imagens digitalmente para fazer modelos parecerem mais magras, aumentar seus seios, branquear seus dentes, alongar suas pernas e eliminar rugas.


Boyer disse que o fato de as pessoas serem confrontadas com padrões irrealistas de beleza feminina pode levar a vários tipos de problemas psicológicos, especialmente desordens alimentares.


As infrações à lei, que foi proposta na semana passada, seriam punidas com multa de 37.500 euros (54.930 dólares) ou até 50 por cento do custo do anúncio.


Fonte: uol.com/entretenimento

domingo, 20 de setembro de 2009

Zupi 2 - ZUPI EROTIKA


A Zupi está lançando a edição Erotika, a revista que já já era boa agora está irresistível. Vale a pena conferir e comprar, claro!

Zupi.TV - imperdível!


Zupi.TV é uma adaptação para o audiovisual do conteúdo artístico e jornalístico realizado pela Revista Zupi, mostrando o que há de melhor em termos de arte no Brasil e no mundo e difundindo as ramificações de artes visuais como design, artes plásticas, fotografia, graffiti, ilustração, entre outras. E de modo a aliar o conteúdo artístico ao cotidiano do público, o canal traz reportagens sobre assuntos de interesse geral como comportamento, cultura urbana, moda, música e entretenimento


O primeiro programa – “Zupi.is.Art” - ocorre semanalmente, com 12 minutos de duração, trazendo conteúdo informativo composto por matérias, entrevistas com artistas, visita a ambientes e exposições, apresentações de cases e projetos.


O “Zupi.is.Art” estará disponível na Internet por meio do site da Zupi.TV (www.zupi.tv) e do site colaborativo FIZ TV (www.fiztv.com.br). A cada semana um novo programa será veiculado nestes endereços. Além disso, o público poderá acessar os programas gravados anteriormente a qualquer momento. O programa Zupi.TV será veiculado também pelo canal de TV por assinatura FIZ TV (pertencente ao Grupo Abril), presente em mais de 1 milhão de lares brasileiros, sendo uma veiculação semanal e uma reprise.


Nós da über Fashion Marketing, que já somos fãs da versão impressa, adoramos a novidade e recomendamos a todos os nossos amigos mais antenados.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Um novo esmalte azul promete virar febre


















Uma tendência já dá sinais de voltar às unhas das fashionistas. Quer saber qual? Uma dica: em 2008, foi a cor de esmalte preferido das it girls. É, o azul está de volta. Mas, para esse verão, não adianta ir atrás do Blue Satin, da Chanel. O tom da vez é opaco e aparece em versões mais claras, algo entre o azul turquesa e o azul bic.


Em NY, quem apostou na novidade foi a marca Vena Cava. E mais: de unhas pintadas de azul, a atriz Rachel Bilson assistiu, na primeira fila, ao desfile da marca Brian Heyes, na terça-feira (15.09) em NY. Um dia antes na mesma cidade, Michelle Trachtenberg foi vista com as unhas pintadas de... Azul também, claro! Pelas ruas nova-iorquinas, as americanas mais animadas já colocaram a tendência em prática, que tem tudo a ver com o verão.

A ideia tem o mesmo efeito que a do rímel azul: deixar o visual divertido. Um bom exemplo é Drew Barrymore, que pisar no tapete vermelho do Festival de Cinema de Toronto com um vestido de festa Alexandre McQueen e unhas azuis - como sempre, ousada.


Tendência 2: mateNão é só à cor que você deve prestar atenção. O acabamento mate é a novidade escondida por trás do tom chamativo - ou melhor, por cima. A americana O.P.I. lançou em julho lá fora uma coleção com tons foscos e, recentemente, em parceria com a Sephora, relançou as três cores mais vendidas nas lojas da rede em versão opaca. Tem mais: outras marcas, como a própria O.P.I. e a Essie, já colocaram no mercado top coats com efeito mate, para deixar qualquer esmalte com o aspecto da vez.


Enquanto os matificantes para unhas não chegam por aqui, confira na galeria as celebridades que aderiram a moda + alguns exemplos de azuis que podem ser encontrados no Brasil. Lembre-se de dispensar a camada de brilho!

Über Fashion

O Über Fashion existe desde 2009 e tem como publisher o blogger Fábio Monnerat.

O blog ainda conta com colunistas convidados.

O blog é indicado pelo EnModa e pelo curso de Fashion Business da FGV-RIO, já promoveu a abertura do verão de Búzios e faz palestras sobre moda masculina e comunicação de moda em todo o Brasil.

Alguns dos nossos parceiros: Handred, Cavalera, Profuse, Divertees, Poggio, Von Der Volke, Natura, Vichy, La Roche-Posay, Couthe, SkinCeuticals, Joias
Coacci, Sobre Barba,

Sua marca no Über, escreva para: ubermcom@gmail.com