A partir de 25/9, o pavilhão de 30 mil metros quadrados no Parque do Ibirapuera, se transforma no centro da arte contemporânea mundial com a 29ª Bienal de São Paulo. São 850 obras produzidas por 159 artistas de todo o mundo, e cerca de 300 eventos realizados em seis praças de encontro. A mostra tem o título 'Há sempre um copo de mar para um homem navegar', verso do poeta Jorge de Lima, que passa a ideia do infinito que tem a dimensão utópica da arte.
Inspirada na Bienal de Veneza, a Bienal de São Paulo foi criada em 1951, a 2ª megaexposição de arte contemporânea do mundo, e a mais importante da América Latina, fazendo um elo entre o Brasil e o cenário internacional. O projeto da edição de 2010 foi pensado pelos curadores Moacir dos Anjos e Agnaldo Farias para unir arte e política de uma maneira poética, com obras polêmicas como a série de desenhos "Inimigos", de Gil Vicente; a instalação "Arroz e feijão", de Anna Maria Maiolino; e as 12 esculturas de "Círculo de animais", do chinês Ai Wei Wei, artista constantemente censurado pelo governo da China.
Um dos destaques da 29ª edição do evento é a forte presença de videoartistas e do audiovisual. A presença de nomes como o tailandês Apichatpong Weerasethakul, que ganhou neste ano de 2010 a Palma de Ouro no Festival de Cannes, na França, pelo filme "Uncle Boonmee Who Can Recall His Past Lives"; a cineasta belga Chantal Akerman, que vai exibir o filme "From the East", um documentário de 1993 que percorre o Leste Europeu; o português Pedro Costa e o alemão Harun Farocki, mostra que a fronteira entre cinema e artes visuais está cada vez mais estreita.
A grande novidade da Bienal de 2010 são os Terreiros, praças de encontro que servem como refúgio. Os espaços modificam o conceito da mostra, de ser um lugar contemplativo, e faz com os visitantes possam interagir em diversas atividades como projeções, performances e leituras. São seis Terreiros, cada um projetado por um arquiteto diferente com uma proposta única. O Terreiro 'O outro, o mesmo', desenvolvido pelo arquiteto Carlos Teixeira, é destinado às projeções audiovisuais, já no 'Dito, não dito, interdito', o arquiteto Roberto Loeb e o grafiteiro Kboco criaram um espaço para debates. O espaço 'A pele do invisível' tem assinatura do artista esloveno Tobias Putrih, o 'Lembrança e esquecimento' foi elaborado por Ernesto Neto como espaço de reflexão e descanso, e o terreiro 'Longe daqui aqui mesmo', projetado pelos artistas Marilá Dardot e Fábio Morais, é um misto de biblioteca e labirinto. Obrigatório!
29° Bienal de São Paulo - Pavilhão Ciccillio Matarazzo
Até 12/12/2010
Parque do Ibirapuera, Portão 3 - São Paulo
Tel: 11 5576-7600
http://www.29bienal.org.br/
Horários de funcionamento:
De 2ª a 4ª feira: das 9 às 19h (entrada até as 18h)
5ª e 6ª feira: das 9 às 22h (entrada até as 21h)
Sábado e domingo: das 9 às 19h (entrada até as 18h)
Entrada gratuita.
Inspirada na Bienal de Veneza, a Bienal de São Paulo foi criada em 1951, a 2ª megaexposição de arte contemporânea do mundo, e a mais importante da América Latina, fazendo um elo entre o Brasil e o cenário internacional. O projeto da edição de 2010 foi pensado pelos curadores Moacir dos Anjos e Agnaldo Farias para unir arte e política de uma maneira poética, com obras polêmicas como a série de desenhos "Inimigos", de Gil Vicente; a instalação "Arroz e feijão", de Anna Maria Maiolino; e as 12 esculturas de "Círculo de animais", do chinês Ai Wei Wei, artista constantemente censurado pelo governo da China.
Um dos destaques da 29ª edição do evento é a forte presença de videoartistas e do audiovisual. A presença de nomes como o tailandês Apichatpong Weerasethakul, que ganhou neste ano de 2010 a Palma de Ouro no Festival de Cannes, na França, pelo filme "Uncle Boonmee Who Can Recall His Past Lives"; a cineasta belga Chantal Akerman, que vai exibir o filme "From the East", um documentário de 1993 que percorre o Leste Europeu; o português Pedro Costa e o alemão Harun Farocki, mostra que a fronteira entre cinema e artes visuais está cada vez mais estreita.
A grande novidade da Bienal de 2010 são os Terreiros, praças de encontro que servem como refúgio. Os espaços modificam o conceito da mostra, de ser um lugar contemplativo, e faz com os visitantes possam interagir em diversas atividades como projeções, performances e leituras. São seis Terreiros, cada um projetado por um arquiteto diferente com uma proposta única. O Terreiro 'O outro, o mesmo', desenvolvido pelo arquiteto Carlos Teixeira, é destinado às projeções audiovisuais, já no 'Dito, não dito, interdito', o arquiteto Roberto Loeb e o grafiteiro Kboco criaram um espaço para debates. O espaço 'A pele do invisível' tem assinatura do artista esloveno Tobias Putrih, o 'Lembrança e esquecimento' foi elaborado por Ernesto Neto como espaço de reflexão e descanso, e o terreiro 'Longe daqui aqui mesmo', projetado pelos artistas Marilá Dardot e Fábio Morais, é um misto de biblioteca e labirinto. Obrigatório!
29° Bienal de São Paulo - Pavilhão Ciccillio Matarazzo
Até 12/12/2010
Parque do Ibirapuera, Portão 3 - São Paulo
Tel: 11 5576-7600
http://www.29bienal.org.br/
Horários de funcionamento:
De 2ª a 4ª feira: das 9 às 19h (entrada até as 18h)
5ª e 6ª feira: das 9 às 22h (entrada até as 21h)
Sábado e domingo: das 9 às 19h (entrada até as 18h)
Entrada gratuita.
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