O varejo, principalmente o segmento de vestuário, conta com mais um instrumento para comunicar o conceito de sua marca. O manequim, tão utilizado nas vitrines e no interior das lojas, promete conquistar o espaço dos posters e banners. Foi o que aconteceu com a C&A, que convidou a modelo Isabeli Fontana para participar do projeto especial E-Models, em outras palavras para ganhar sósias; já espalhadas pelas lojas da rede.
A responsável pela concretização das sósias da modelo é a Expor Manequins, empresa que inventou, em 2009, a tecnologia E-Models, capaz de criar um manequim com base nas informações do escaneamento em três dimensões.
O caso de Isabeli Fontana é tido como um projeto especial da Expor, já que a tecnologia é a mesma, mas trata-se de um pedido feito sob encomenda. “Os manequins da Isabeli são exclusivos da C&A. Já os manequins da linha E-Models, com outros modelos, estão disponíveis para aquisição e já marcam presença em centenas de lojas”, afirma Marcos Andrade, diretor da Expor Manequins.
Para as empresas interessadas pelos novos manequins, vale a pena destacar que eles são comercializados na mesma faixa de preço que os convencionais. “Os manequins da linha E-Models não são mais caros do que os normais, apesar dos custos de desenvolvimento e dos direitos de imagem pagos aos modelos. Neste caso, foram absorvidos pela Expor. Já em relação aos manequins da Isabeli, o cliente, a C&A, bancou o processo e o contrato com a modelo, pagando o valor normal do manequim”, diz Marcos.
Quem quiser convidar uma modelo para o desenvolvimento de um projeto especial precisa ficar atento à quantidade, explica Marcos. “Como o custo do processo para fazer um ou mil do mesmo manequim é o mesmo, pequenas tiragens ficam inviáveis economicamente, a não ser para projetos especiais que comportam este custo. Normalmente, o projeto é viável a partir de 50 peças”, revela.
Segundo Marco, o E-Models é um sucesso, principalmente na América Latina. “Como os manequins são feitos a partir do escaneamento da modelo o resultado são corpos mais próximos da realidade das mulheres brasileiras/ latinas, o que permite realçar as roupas feitas para o nosso mercado”.
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