Mulheres extremamente femininas, sensuais e também vibrantes passaram pelas passarelas de Milão, recheada principalmente de vestidos em que a silhueta era o foco das atenções, seja por recortes, por ombros à mostra ou pelos cortes que contornavam o corpo, como nos desfiles de Versace e Gianfranco Ferré. Mas o tom que tem se visto nas passarelas também não foi abandonado. E veio quente e vibrante em Moschino, como querendo confrontar o minimalismo reinante em várias marcas.
Donatella Versace levou seus vestidos longos com franjas para mulheres altas e magras, como sempre. Franjas e fluidez marcavam as peças. Os vazados estratégicos, principalmente no dorso, recebiam "cobertura" de plástico transparente. Com os ombros como foco, os vestidos recebiam também alças de martingales. E, além dos longos, belíssimos vestidos de coquetel apareceram na passarela. Os conhecidos desenhos geométricos usados desde o tempo de Gianni nas criações apareciam discretos em cores que contrastavam com as pelas lisas, como vermelho no branco. Sem excessos barrocos, a grife continua apontando para seu público certeiro.
A grife Gianfranco Ferré, desenhada pela dupla Tommaso Aquilano e Roberto Rimondi, também apostou na sensualidade e no espírito do "jazz" para o verão. Nas cores, as neutras: branco, preto, bege, marrom com uma pitada de rosa-profundo. Muita textura, com macramê e pequenos origamis. E um certo perfume anos 60 nos vestidos retos.
Moschino, com suas mulheres de chapéu Panamá e mistura exuberante de estampas e cores, deu um tiro fatal aos estilo clean. Listras, bolas e geometria nas estampas. Azul, vermelho e preto e branco nas cores. E detalhe: tudo misturado. Formas mais amplas em saias que vinham com corpetes, e tailleurs mais ajustados, com debruns bordados, lembrando um pouco Chanel ou Yves Saint Laurent, apareciam na passarela. Mas nada limpo ou sem sal. Bordados, faixas na cabeça, cintos completavam o styling imaginado pela incensada stylist Anna della Russo.
Fonte:TerraModa
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