Era uma vez uma menina órfã, nascida na França do século 19, que tinha tudo para ser uma mulher sem perspectivas, como sua própria mãe, que morreu precocemente. Mas essa não era uma menina qualquer. Gabrielle Chanel nunca se deixou vencer pelas adversidades. E fez dos obstáculos seu ás de ouro.
Do orfanato, em que era obrigada a se vestir de preto, à imagem e semelhança das freiras, sugou a ideia do little Black dress, lançado em 1926. Talvez tenha vindo de lá também sua austeridade e um certo ar distante que ela ostenta nas fotos. E que muitas vezes devia camuflar uma certa tristeza. Sua vida não foi fácil.
Gabrielle sobreviveu aos comentários maldosos da sociedade da época, quando passou a frequentar a alta sociedade. Sobreviveu também a perda de seus dois maiores amores, Boy Capel e Paul Iribe.E sobreviveu ainda às duas grandes guerras mundiais, às acusações de ter relações com nazistas e ao New Look de Dior, que ia contra tudo o que ela acreditava.
Gabrielle sobreviveu aos comentários maldosos da sociedade da época, quando passou a frequentar a alta sociedade. Sobreviveu também a perda de seus dois maiores amores, Boy Capel e Paul Iribe.E sobreviveu ainda às duas grandes guerras mundiais, às acusações de ter relações com nazistas e ao New Look de Dior, que ia contra tudo o que ela acreditava.
Sim, Chanel criou peças históricas, que estão entre nós até hoje: a bolsa 2.55, o tailleur de tweed, o pretinho básico. Também mudou a maneira de enxergarmos a moda: “roubou” calças e suéteres do guarda-roupa masculino, levou o jérsei das lingeries para roupas de luxo, popularizou pérolas falsas. E foi além. Incentivou grandes artistas, como Stravinsky, namorou quem quis, nunca se rendeu às tradições e deixou frases memoráveis.
Por tudo isso, amamos Chanel e o que ela representa. O livro infantil Diferente como Chanel talvez seja a obra menos pretensiosa e mais fiel ao estilo dela. Mademoiselle prezava acima de tudo a liberdade e uma certa audácia, sempre em nome do bom gosto, que lhe era nato.
Muitas mulheres podem ir até a incrível loja do shopping Iguatemi, inaugurada nesta semana, e sair de lá com peças como a novíssima bolsa Cocoon cinza (que eu claro adoraria ter) ou com a saia de couro matelassado que tem um suspensório igual à alça da 2.55. Mas pouquíssimas poderiam afirmar que tem um estilo à la Chanel.
Chanel pensava diferente da maioria e acho até que deve estar torcendo o nariz no céu ao ver tanta falta de personalidade no mundo atual. Era única, mesmo que fosse um pouco rabugenta. O mundo precisa de mais Gabrielles
Chanel pensava diferente da maioria e acho até que deve estar torcendo o nariz no céu ao ver tanta falta de personalidade no mundo atual. Era única, mesmo que fosse um pouco rabugenta. O mundo precisa de mais Gabrielles
Fonte:Elle
Post inspirador!! Chanel é arte até na vida, pura arte de inspiração!!
ResponderExcluirBeijos,
Lis,
http://coisitasdeluxo.com.br