Achei essa matéria na Vogue e amei a discussão super interessante e relevante para quem trabalha e gosta de moda... Espero que curtam.
Rápido ou devagar, pouco ou muito, sofisticado ou simples. A partir dos desfiles internacionais do verão 2011, ficou decretado que a moda seria tomada por dicotomias. É, dear, é isso ou aquilo.
Por exemplo: é o branco minimal da Céline ou o camp kitsch da Louis Vuitton. É a simplicidade da t-shirt da Jil Sander versus a referência setentista carregada de Marc Jacobs. O sempre-chic durável da Lanvin ou o fast-chic da… própria Lanvin, mas para a H&M.
A discussão, proposta pelo Style.com, chega a ser divertida e alcança a tecnologia: você prefere as mil e uma investidas da Burberry para fazer fama na internet ou pensa que certo está Tom Ford, com seu reservado e luxuoso desfile? Acha poético que ainda haja fotógrafos que se recusam a usar equipamento digital ou só consegue pensar em desfiles, anúncios e até catálogos de moda em versão vídeo?
Há uma boa explicação para esse jogo de opostos: entre a bruta crise da economia americana e o consequente desenvolvimento dos Brics (o bloco de países emergentes formado por Brasil, Rússia, Índia e China), atirou-se para os dois lados. Ora para acertar e agradar a quem estava com os bolsos vazios, ora para acertar, agradar, mimar, surpreender e o que mais fosse possível a quem se viu, inesperadamente, com dinheiro para dar e vender. O que esta época instável traz de melhor são as possibilidades. Com qual delas você vai andar? (MILENE CHAVES)
Fonte:VogueBrasil
Nenhum comentário:
Postar um comentário