O ano de 2010 é um ano de homenagens a um dos mais famosos artistas contemporâneos, responsável por revolucionar a pop art com seus trabalhos despretensiosos e cheios de vida. Há 20 anos morria o americano Keith Haring, depois de ter uma carreira meteórica que incluiu diversas exposições solo, reconhecimento internacional e inspiração para uma nova forma de arte, com suas cores fortes, sua alegria na hora de criar e a vibração intensa de seus trabalhos. Apaixonado por crianças, em 1988 ele criou um livro para a menininha de sete anos Nina Clemente, filha do pintor Francisco Clemente. Primoroso, "O Livro da Nina para Guardar Pequenas Coisas" recentemente ganhou uma edição brasileira em homenagem ao aniversário de sua morte, com desenhos originais do artista e uma espécie de diário de experiências.
A Caixa Cultural também prepara uma exposição em São Paulo e no Rio com a obra de Haring. A mostra, que será inaugurada em 31/7, traz para o Brasil 94 obras inéditas do artista plástico que revolucionou a pop arte nos anos 80, fazendo seus famosos desenhos em giz branco sobre espaços de publicidade vazios no metrô de Nova York. Além dos homens coloridos, discos voadores e cachorros de Haring, a mostra traz trabalhos mais abstratos e sombrios do artista, como a série "The Valley", inspirada em poemas do escritor William Burroughs, e as litogravuras da série "The story of red and blue", feita para crianças. Objetos pessoais, fotos dos murais pintados em Salvador, São Paulo e Ilhéus e vídeos de Haring no Brasil, também poderão ser vistos.
Nascido na Pensilvânia em 1958, desde criança Haring interesse por desenho, influenciado até mesmo pelos desenhos de Walt Disney. Ao se formar no colégio, ele entrou na Ivy School of Professional Art e, depois de dois semestres, abandonou o curso de design comercial para se tornar autodidata e poder criar trabalhos mais artísticos. Aos 20 anos, se mudou para Nova York e começou a freqüentar a School of Visual Arts. Já na Big Apple, ele descobriu um circuito de arte alternativo nas ruas, metrôs e em grandes muros, e logo transformou isso em suporte para a sua arte. Ele foi fortemente influenciado pelo movimento do grafite, e mudou completamente a pop art, popularizando-a com suas obras urbanas.
Entre 1980 e 1989, o artista americano atingiu reconhecimento internacional, e passou a participar de diversas exposições, como Documenta 7, a Bienal de São Paulo e a Whitney Bienal. O uso que ele fazia das cores e os traços pop se tornaram sua marca registrada, e traziam fortes mensagens sobre vida e união. Homossexual assumido e portador do vírus HIV, Haring usou sua arte para falar sobre preconceito, conscientização e o boom do uso de crack entre os jovens. Ele fez parcerias com marcas como Absolut Vodka, Lucky Strike e Coca-Cola, e pintou o corpo da cantora Grace Jones para um videoclipe, se tornando ainda mais popular. Keith Haring morreu aos 30 anos em consequência do vírus da AIDS, deixando de herança suas obras atemporais, que conquistam todos ao redor do mundo.
A exposição sobre Keith Haring chega à Caixa Cultural de São Paulo em 31/7, e segue para o Rio de Janeiro em 28/9.
Caixa Cultural São Paulo
Praça da Sé, 111 - São Paulo
Tel: (11) 3321-4400
http://www.caixacultural.com.br/
A Caixa Cultural também prepara uma exposição em São Paulo e no Rio com a obra de Haring. A mostra, que será inaugurada em 31/7, traz para o Brasil 94 obras inéditas do artista plástico que revolucionou a pop arte nos anos 80, fazendo seus famosos desenhos em giz branco sobre espaços de publicidade vazios no metrô de Nova York. Além dos homens coloridos, discos voadores e cachorros de Haring, a mostra traz trabalhos mais abstratos e sombrios do artista, como a série "The Valley", inspirada em poemas do escritor William Burroughs, e as litogravuras da série "The story of red and blue", feita para crianças. Objetos pessoais, fotos dos murais pintados em Salvador, São Paulo e Ilhéus e vídeos de Haring no Brasil, também poderão ser vistos.
Nascido na Pensilvânia em 1958, desde criança Haring interesse por desenho, influenciado até mesmo pelos desenhos de Walt Disney. Ao se formar no colégio, ele entrou na Ivy School of Professional Art e, depois de dois semestres, abandonou o curso de design comercial para se tornar autodidata e poder criar trabalhos mais artísticos. Aos 20 anos, se mudou para Nova York e começou a freqüentar a School of Visual Arts. Já na Big Apple, ele descobriu um circuito de arte alternativo nas ruas, metrôs e em grandes muros, e logo transformou isso em suporte para a sua arte. Ele foi fortemente influenciado pelo movimento do grafite, e mudou completamente a pop art, popularizando-a com suas obras urbanas.
Entre 1980 e 1989, o artista americano atingiu reconhecimento internacional, e passou a participar de diversas exposições, como Documenta 7, a Bienal de São Paulo e a Whitney Bienal. O uso que ele fazia das cores e os traços pop se tornaram sua marca registrada, e traziam fortes mensagens sobre vida e união. Homossexual assumido e portador do vírus HIV, Haring usou sua arte para falar sobre preconceito, conscientização e o boom do uso de crack entre os jovens. Ele fez parcerias com marcas como Absolut Vodka, Lucky Strike e Coca-Cola, e pintou o corpo da cantora Grace Jones para um videoclipe, se tornando ainda mais popular. Keith Haring morreu aos 30 anos em consequência do vírus da AIDS, deixando de herança suas obras atemporais, que conquistam todos ao redor do mundo.
A exposição sobre Keith Haring chega à Caixa Cultural de São Paulo em 31/7, e segue para o Rio de Janeiro em 28/9.
Caixa Cultural São Paulo
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Tel: (11) 3321-4400
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