Depois de modificar a interação entre pessoas, as redes sociais estão modificando a relação entre marcas e pessoas.
"as pessoas têm atualmente vontade de compartilhar o que acontece em suas vidas e de expressar seus sentimentos"
Além de dar voz, essas redes começam a conferir poder ao cliente, e pesquisas de comportamento e consumo apontam para um crescimento ainda maior dessa tendência para os próximos anos. Como sustenta Francesco Morace, o consumidor do futuro não é apenas um consumidor passivo, que se adequa às ofertas, mas sim um protagonista em termos criativos.
"A pior coisa a fazer agora é estereotipar seu público-alvo e limitar seu alcance". Essa frase foi dita por Luís Justo, CEO da Osklen, durante o Inspiramais 2010, e mostra como o cliente é composto por um mix de referências. No mesmo evento, Alvaro Arthur de Castro, professor e mestre em Ciências Sociais, reafirmou essa identidade móvel e apontou sua principal vantagem: "nada precisa ser jogado fora, há consumidor para tudo."
Surgem novos modelos de compras coletivas
O maior fruto da consolidação desta interatividade via redes sociais e a identidade fragmentada é a renovação dos sites de compras coletivas. Não mais apenas cópias nacionais do norte-americano GroupOn, eles recebem ofertas segmentadas por região de uma cidade, créditos a cada compra efetuada pelos novos usuários que indicar e avisos de descontos no celular, com base em informações de geolocalização.
No campo da moda, o site ClickOn ofertou, no começo de setembro, um cupom para compra de bens em outro site, Brands Club, focado em roupas, relógios e calçados. Estas ações caracterizam um movimento que alguns especialistas já chamam de “Compras Coletivas 2.0”. Seja 2.0 ou não, esse setor vive hoje uma seleção natural, em que 5 ou 6 sites vão prevalecer sobre os 20 que operam, e quem vai determinar os sobreviventes é o consumidor e sua rede de contatos.
Fonte:UseFashion
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