Ando com pouca vontade, ou nenhuma, de falar sobre os desfiles de moda, já tem muita gente falando e no final eu faço um apanhado do que mais gosto, mas o Carlos Miele é um grande nome da moda brasileira e fica impossível não dizer que o desfile dele foi lindo, não há mulher que não fique sexy e poderosa em uma roupa dele.
A sensualidade e a feminilidade, aliadas a tecidos tecnológicos, sempre foram a marca registrada da moda criada pelo brasileiro Carlos Miele. No desfile apresentado nesta segunda-feira em Nova York, o que ele mostrou foi exatamente isso: vestidos extremamente sensuais, justos, alguns feitos em tiras de cores diferentes costuradas na diagonal.
Há longos, mas também muitos curtos e justos, tendência forte das passarelas há algumas temporadas, lembrando um pouco os tipo bandages, mas com tiras mais largas e na diagonal. Os jogos de cores fortes propiciam um bom jogo óptico ao visual.
O estilista se inspirou na arte abstrata geométrica e nas suas cores puras para criar a coleção de inverno. Segundo o release distribuído pela marca, "as fotomontagens e a engenharia arquitetônica construtivista inspiraram o processo criativo da coleção." Resultado: uma arquitetura sensual para o próximo inverno.
A leveza dos tecidos dá movimento aos vestidos longos, alguns também com dorso ajustado por conta das tiras de cores diferentes, presas umas a outras com detalhes de correntes. Drapeados e detalhes brilhantes fazem parte da coleção.
Miele apresentou ainda calças de cós bem alto, largas, além de pelerines e casaquinhos de pele. Nos pés, as modelos usavam botinhas curtas (calçado-chave do próximo inverno). Em algumas peças, Miele destacou os ombros com mangas mais encorpadas ou ombreiras.
O lado brasileiro do criador ficou por conta do uso sofisticado dos tradicionais fuxicos, confeccionados na favela da Rocinha, no Rio de Janeiro, a partir de tecidos que seriam desperdiçados.
SALVE MIELE!
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