Sustentabilidade não é
mais apenas um jargão. É uma regra. A indústria como um todo está
tentando chegar a um acordo em relação às questões de sustentabilidade
ambiental (esgotamento de recursos, poluição da água e do ar). Por
enquanto, seus membros brigam individualmente com as dificuldades em
encontrar uma vantagem comercial sustentável entre o aumento dos custos
de entrada e as pressões descendentes no preço, problemas trabalhistas,
especificações regulatórias complexas, aumento na concorrência e rápido
aumento nas taxas de mudança. Como você pode posicionar a sua empresa
para minimizar os riscos e aproveitar as oportunidades que surgirão da
interação de todos esses fatores?
Em um evento recente com
mais de 100 marcas líderes de roupas e calçados, patrocinado pela
Sustainable Apparel Coalition (SAC), um membro da SAC afirmou que "a
transparência na cadeia de valor está rapidamente se transformando em
uma necessidade para fazer negócios... (desde) formação de material até o
fim da vida". A vida útil do produto, propriamente entendida, vai desde
a concepção até sua eliminação após o uso. Manter este ciclo completo
em vista pode, realmente, começar a solucionar alguns problemas de
sustentabilidade que encontramos; por exemplo, por meio da reciclagem,
uma atividade padrão da cadeia de fornecimento em diversas indústrias.
Uma vantagem das fibras
sintéticas é que elas são recicláveis de volta à matéria-prima com base
de óleo. Até agora, o Japão é o único mercado que realmente tem
explorado esta opção. A gigante varejista internacional H&M se
comprometeu a usar sua influência para promover as práticas de "reduzir,
reusar, reciclar" em toda sua rede de fornecimento e seu CEO,
Karl-Johan Persson, espera que "transformar as roupas velhas seja um
novo padrão para nossa indústria" no futuro. Você algum dia imaginou
ouvir um líder da moda dizer isso?
Se a sua meta é encontrar
uma vantagem comercial sustentável em um mercado novo ou em mudança,
qual é seu gatilho? É um sinal de demanda, uma nova relação do
fornecedor, um compromisso ético, uma crença no potencial de uma nova
fibra ou processo de acabamento? Não é nenhuma das anteriores ou é algo
diferente? É quase certo não ter uma resposta pronta, no entanto, se for
este o caso, chegou a hora de realizar uma análise de cadeia de valor.
Mesmo se tiver identificado
seu gatilho, a mídia social externa está ajudando a superar a limitação
sobre o que você não sabe sobre seus consumidores, e gera quantidades
enormes de dados não estruturados que podem ser coletados e analisados.
Também há aquilo que você não sabe sobre os gatilhos de produtividade
para as equipes internas e as capacidades não exploradas dos parceiros
da cadeia de fornecimento. A aplicação da tecnologia de mídia social
para empresas ou fluxos de trabalho do canal pode ajudar a trazer essas
incógnitas à luz e, assim, mostrar o que agrega valor, ou não, ao
consumidor.
Vamos investigar os fatores
que promovem a colaboração na cadeia de fornecimento, pois a
colaboração é o caminho mais seguro para construir uma vantagem de
negócio sustentável para todas as partes ao longo do tempo.
Essencialmente, a colaboração requer a capacidade de compartilhar e
interagir mediante dados críticos, de preferência em tempo real para que
os parceiros possam sincronizar suas atividades. A sincronização
estimula a inteligência do canal em acessar o produto correto e o
serviço certo na cadeia de fornecimento para satisfazer o consumidor.
Adotar uma abordagem de cadeia de valor não é apenas questão de
facilitar o uso de tecnologias para comunicação, visibilidade, suporte
para decisão, planejamento e interação. Isso demanda que as empresas de
toda a cadeia de fornecimento também adotem as mudanças organizacionais e
culturais que a acompanham.
Cada nível de colaboração gera valor pelos quatro determinantes críticos:
• A capacidade
colaborativa interna das equipes de gestão da empresa cresce na mesma
proporção do nível da intensidade de colaboração.
• Conforme
cresce a intensidade colaborativa, ela conduz o crescimento exponencial
em infraestruturas técnicas e comerciais para criar e extrair valor,
acelerando a inovação.
• Embora os
processos comerciais conjuntos no canal de fornecimento sejam
fundamentais para a criação de valor colaborativo, eles são apenas o
início de muitas possibilidades de colaboração.
• Os
planejadores estratégicos devem buscar constantemente e também
implementar novas tecnologias e métodos de gerenciamento para restaurar
suas redes e responder ao mercado.
A cadeia de valor não é um
conceito novo. Ele vem da tentativa de Michael Porter, em meados da
década de 1980, de consolidar aspectos físicos e virtuais da cadeia de
fornecimento para planejar objetivos. Porém, o termo está voltando à
moda, porque, agora, como nos anos 1980, um grande número de tecnologias
revolucionárias e possibilitadoras se tornaram disponíveis e acessíveis
ao mesmo tempo em que o mercado consumidor está se recuperando de uma
queda. Desta vez, o consumidor adquiriu a vantagem em muitos aspectos e o
mercado se tornou global, diversificado e eletrônico. Os problemas de
sustentabilidade ambiental que ainda nem estavam nas nossas telas nos
anos 80 agora nos encaram.
Sobre a Infor
A Infor está basicamente
mudando a maneira como a informação é gerada e compartilhada dentro das
empresas, ajudando 73 mil clientes em mais de 200 países a melhorarem as
operações, impulsionarem o crescimento e adaptarem-se às novas demandas
de negócios. A Infor conta com aplicações específicas para cada
mercado, projetadas para proporcionar rapidez. O design inovador na
experiência do usuário, é simples, transparente e elegante. Infor
oferece aos seus clientes possibilidades flexíveis de implantação, seja
na nuvem, em servidor próprio ou em ambos. Para saber mais sobre a
empresa, visite www.latinamerica.infor.com e www.infor.com.
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Artigo: Ana Paula Horemans, gerente de produtos
para Infor no Brasil e América do Sul, desenvolvedora global de
aplicações empresariais e serviços na nuvem.
Fonte: BRSA
Fonte: BRSA
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