Sérgio Valente, Francesco Morace, Luciano Deos, Manu Carvalho e Paco Underhill
1. Sérgio Valente: “Somos reconhecidos como um grande player mundial de commodities. Mas, não somos só isso. Somos um país do futuro que é mais uma coisa e outra, do que uma coisa ou outra. Temos commodities, sim. Mas, também temos uma indústria forte. Temos algodão, mas também temos tecido, temos design, temos estilo e temos mercado comprador. Temos a cadeia completa. Ficam então 2 convites: vamos trabalhar duro para aproveitar todas as oportunidades que se apresentam e vamos cacarejar alto para que o mundo conheça o Brasil e nossas empresas. E lembrem-se, a publicidade brasileira tem papel fundamental nestes 2 convites.”
2. Francesco Morace: “No mundo do estilo, há um desejo de voltar a tocar a beleza com a mão. A capacidade de produção estética e expressiva do setor têxtil (de roupas e de acessórios) afrontará um novo desafio, talvez o mais difícil de todos: superar com as lógicas da imagem e do espetáculo, que tiveram espaço e sucesso durante um longo período, para retornar às próprias raízes de alfaiate e de gosto pelos detalhes quase invisíveis.”
3. Luciano Deos: “No cenário otimista e de pós-crise, a previsão mais imediata para 2010 é o vínculo cada vez mais forte entre design e inovação, com uma relação de dependência recíproca e saudável. A lógica é mais ou menos essa: quem não investir em inovação e design, ficará um passo atrás. Vale dizer que inovação aplicada ao design não significa cometer excessos ou exageros. Ao contrário. Neste momento, menos é mais!”
4. Manu Carvalho: “Na próxima década, acredito que veremos esses conceitos dos anos 2000 se estabelecerem e se firmarem. A mistura continua. Nos estilos, décadas, procedências, nos materiais, cada vez mais tecnológicos, e, principalmente, no styling, que é o jeito de combinar. A moda vem sem censura, sem limite, sem medo e sem vergonha. Tenho uma amiguinha, de 5 anos, que manda SMS exatamente como ela fala e tudo num numa linha só, num tiro só... O futuro vai ser assim: direto, sem lenga-lenga, tipo a vida como ela é.”
5. Paco Underhill: “Se sua loja, restaurante, banco, hall de hotel, shopping ou qualquer outro espaço não reconhece o fator feminino, se não convida mulheres a entrarem e fazerem com que se sintam em casa, tranquilas, seguras, limpas, respeitadas e no controle; bem, então, é um negócio ruim. Você corre o risco de perder para sempre uma poderosa maioria de consumidores que ficam mais do que felizes, até alegres, em contar para todas suas amigas sobre o seu provador sujo, a iluminação insuficiente, o hall de hotel assustador, os espelhos encardidos (ou falta de espelhos) e o sentimento de ter sido tratada como uma cidadã de 2ª classe.”
Fonte:http://www.usefashion.com/categorias/noticias.aspx?IdNoticia=80804
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