Marc Jacobs faz o que quer, inventa, arrisca e, no fim, todos amam seu trabalho. Diretor criativo da Louis Vuitton e de duas marcas próprias, o estilista nova-iorquino de 46 anos consegue agradar moderninhos e socialites sem perder sua veia underground. De Marcel Duchamp a Sonic Youth, de tattoos a F. Scott Fitzgerald, essa matéria desvenda um pouco do que passa na cabeça de um dos estilistas mais criativos da atualidade.
Livro de cabeceira
O Grande Gatsby, de F. Scott Fitzgerald.
Nomes especiais
Depois de Daisy, que era o símbolo da candura, decidi usar outro nome feminino para o meu novo perfume. Lola (que será lançado no Brasil em maio) era o nome perfeito. A pronúncia já é sedutora – adoro como se mexem os lábios quando dizemos Lola. E muitas Lolas passaram pela minha vida.
Paixão roqueira
Rock e moda se completam. Sou apaixonado pelo Sonic Youth desde a adolescência. Eu e Kim Gordon (baixista e vocalista da banda) viramos grandes amigos. O Sonic, os Rolling Stones e o Nirvana são minhas bandas preferidas.
Dançar é preciso
Comecei a frequentar discotecas aos 15 anos. Não se tratava somente de dançar ou como se vestir: nós nos sentíamos uma família. Passei noites inteiras no Studio 54. Também ia ao Mudd Club, ao Bowery Ballroom e à Danceteria, em que se reuniam as cabeças mais criativas de Nova York.
A cidade
Nova York. É onde nasci e cresci e ela me surpreende sempre. Passo também boa parte do tempo em Paris. Adoro passear no parque com os meus cachorros.
Viver com arte
Sempre me inspirei em Marcel Duchamp, com seu traço irônico e zombador. A seu modo, ele era um punk. Coleciono obras de Ed Ruscha, Karen Kilimnik, Richard Prince, Elizabeth Peyton, Damien Hirst e David Hockney. Tenho também uma escultura de ovelha de Claude Lalanne. Amo os surrealistas.
A coleção do coração
Eu me identifico com a coleção grunge. Quando a desenhei para Perry Ellis, em 1992, o movimento estava nascendo. Havia uma grande vitalidade no mundo musical e nas artes visuais graças ao Nirvana, a Corinne Day (fotógrafa), a Kate Moss, aos cenários de Seattle e ao filme Vida de Solteiro. Foi um momento crucial para a moda. Após o extremo glamour dos anos 1980, era reanimador revelar a beleza de um estilo fresco, imperfeito.
Conforto fashion
Vestir um kilt (um saiote masculino escocês) da Comme des Garçons. Eu uso o meu já faz um ano. É um uniforme.
Tatuagens
Eu tenho muitas, e todas feitas por Scott Campbell. Acho que a minha preferida é uma no quadril: um sofá dos anos 1950, criado por um amigo designer.
As palavras mágicas
I Love you. E palavras carinhosas em geral, que exprimam felicidade. Sou muito sensível em relação a esse tema.
Livro de cabeceira
O Grande Gatsby, de F. Scott Fitzgerald.
Nomes especiais
Depois de Daisy, que era o símbolo da candura, decidi usar outro nome feminino para o meu novo perfume. Lola (que será lançado no Brasil em maio) era o nome perfeito. A pronúncia já é sedutora – adoro como se mexem os lábios quando dizemos Lola. E muitas Lolas passaram pela minha vida.
Paixão roqueira
Rock e moda se completam. Sou apaixonado pelo Sonic Youth desde a adolescência. Eu e Kim Gordon (baixista e vocalista da banda) viramos grandes amigos. O Sonic, os Rolling Stones e o Nirvana são minhas bandas preferidas.
Dançar é preciso
Comecei a frequentar discotecas aos 15 anos. Não se tratava somente de dançar ou como se vestir: nós nos sentíamos uma família. Passei noites inteiras no Studio 54. Também ia ao Mudd Club, ao Bowery Ballroom e à Danceteria, em que se reuniam as cabeças mais criativas de Nova York.
A cidade
Nova York. É onde nasci e cresci e ela me surpreende sempre. Passo também boa parte do tempo em Paris. Adoro passear no parque com os meus cachorros.
Viver com arte
Sempre me inspirei em Marcel Duchamp, com seu traço irônico e zombador. A seu modo, ele era um punk. Coleciono obras de Ed Ruscha, Karen Kilimnik, Richard Prince, Elizabeth Peyton, Damien Hirst e David Hockney. Tenho também uma escultura de ovelha de Claude Lalanne. Amo os surrealistas.
A coleção do coração
Eu me identifico com a coleção grunge. Quando a desenhei para Perry Ellis, em 1992, o movimento estava nascendo. Havia uma grande vitalidade no mundo musical e nas artes visuais graças ao Nirvana, a Corinne Day (fotógrafa), a Kate Moss, aos cenários de Seattle e ao filme Vida de Solteiro. Foi um momento crucial para a moda. Após o extremo glamour dos anos 1980, era reanimador revelar a beleza de um estilo fresco, imperfeito.
Conforto fashion
Vestir um kilt (um saiote masculino escocês) da Comme des Garçons. Eu uso o meu já faz um ano. É um uniforme.
Tatuagens
Eu tenho muitas, e todas feitas por Scott Campbell. Acho que a minha preferida é uma no quadril: um sofá dos anos 1950, criado por um amigo designer.
As palavras mágicas
I Love you. E palavras carinhosas em geral, que exprimam felicidade. Sou muito sensível em relação a esse tema.
Fonte:http://elle.abril.
Marc Jacobs é uma grande fonte de inspiração :-)
ResponderExcluirseu blog é muito bom, parabéns.
O Marc é mesmo um homem genial e obrigado pelo comentário. Abraços!
ResponderExcluirFábio Monnerat