Essa semana eu escrevi uma matéria com o seguinte título: "Über-Brega: Abercrombie, Hollister e cia estão uniformizando a cafonice", pois bem, elas não estão sozinhas, no processo de uniformização dos "pseudo-bacaninhas" que ostentam suas t-shirts com o logo de algumas marcas como se fosse a última tendência fashion (coitadinhos), há também os que preferem suas polos maxi decoradas.
A pedidos do leitor/amigo/colaborador (Luigi Pilloni) eu fiz essa matéria complementar incluindo as pavorosas polos com aplicações de números, escudos e coisas do tipo. Ok, dentro do jogo de Polo eu acho super bacana e necessário, afinal de contas a camisa é o espaço para os patrocinadores. O problema começa quando alguém diz que é bacana e todos começam a copiar. Deve ter uns 4 anos e a marca Sergio K. invadiu o armário dos "pseudo-bacaninhas" do eixo Rio/São Paulo, era tanta gente com essas camisas decoradas que chegava dar um certo nojinho...
A desgraça dessas polos é tamanha que as "criaturas" invadiram as redes fast-fashion
e todas as marcas populares que a gente pode imaginar. De repente o
Brasil parecia ter deixado de ser o país do futebol para ser o país do Polo (exagerei - eu tenho uma certa ligação com a hipérbole, não tem jeito).
Hoje a onda das polos diminuiu bastante, mas ainda há uma quantidade considerável de criaturas que insistem em usar essas blusas medonhas, como disse o Luigi: "Estilo Felice Caffè antes da balada". O Felice é um bar bem bonito que fica em Ipanema (super recomendo), mas que recebe essas pessoas estranhas com suas calças jeans, tênis nike shox e as polos decoradas.
Algumas marcas "bacaninhas e caras" que fazem esse "encosto fashion": La Martina, Polo Ralph Lauren, Reserva, Sergio K, Calvin Klein Jeans, Aleatory e várias outras que eu não me lembro agora (Graças a Nossa Senha do Glam), mas que você vai saber quando passar perto de uma.
O conselho é o mesmo da outra matéria: "Para o seu bem fashion, fuja dessas polos decoradas"
Fábio Monnerat
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