A modelo é bonita, mas nessa produção da elegância com fundo de samambaias, ficou parecendo um travesti fazendo comercial da Corega (nada contra, acho até que seria mais interessante uma travesti deluxe).
Eu sei que não pediram a minha opinião e que isso não é nada ético, mas eu não resisti quando vi a campanha da linha feminina da Dudalina na Harper’s Bazaar Brasil, achei tudo tão amador e cafona, não acreditei que era a campanha de uma marca com tanta qualidade e tradição.
Como assim o slogan da campanha é "camisas para mulheres que decidem"? Preciso dizer mais alguma coisa? Acho que mais clichê e amador é impossível.
As poses da modelo são quaqluer coisa... Como não havia direção de arte, ela apenas fazia caras e bocas e trocava a mão de posição. Ou seja, todo o poder/postura da mulher que decide. Só que não!
E o uso do Rio de Janeiro como fundo? Não pensaram em traduzir o estilo das cariocas que usam essas roupas mais "arrumadinhas", foi apenas um pensamento de verão combina com Rio, então a gente usa o Rio como cenário... Não foi nada pensado, não há conceito, não diz nada. Uma pena!
Pode até parecer uma matéria falando mal da Dudalina, mas creiam, é apenas um desabafo de quem não acredita que marcas tão importantes façam trabalhos que não traduzam tudo o que elas são de verdade.
Um beijo para a marketing/agência/produtores da Dudalina!
Fábio Monnerat
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