O mercado de cosméticos masculinos no Brasil cresceu 163% entre 2006 e 2011, alcançando R$ 4 bilhões/ano. Homens brasileiros consomem 12% de todos os produtos de cuidados pessoais do mundo.
. O Brasil é o maior consumidor do mundo de desodorantes, produtos para cabelo e perfumaria e deve se tornar o maior mercado consumidor do mundo de produtos de cuidado pessoal em geral até 2015.
. O público nacional ressente de modelos de identidade definidos, mais sólidos e reais, e se sente desorientado e incapaz de aderir a inúmeras propostas de identificação na mídia.
. Nos últimos tempos, perderam a relação que tinham com os pais no que diz respeito a hábitos de cuidados pessoais. Os mais conservadores e inflexíveis se sentem censurados socialmente.
. Em contrapartida, fragrâncias apresentaram peso e relevância no discurso masculino.
. As mulheres brasileiras, por outro lado, querem um homem colaborativo, de igual pra igual, mas ainda macho, provedor e protetor.
. Os homens brasileiros sentem a troca de valores e a inversão de papeis, então se constroem buscando entender e satisfazer uma mulher multifacetada.
. Entre os conceitos de masculinidade que ainda prevalecem são fraternidade, circulo de homens, clubes e cerveja no bar com os amigos. Seus papos preferidos: mulheres, carros, dinheiro.
. E seus atributos mais valorizados (tanto no campo profissional quanto no afetivo): força física, energia, ação, conquista, auto-superação, trabalho.
. Os novos territórios, antes femininos, que os homens tem se aventurado são lar, educação dos filhos e cuidados pessoais.
. Cosméticos estão muito bem segmentados em três dimensões: higiene (limpeza e ordem), cuidado pessoal (solução de problemas de saúde e resistência) e beleza (vaidade e aparência)
. Mostram-se mais seguros e interessados em relação ao uso de cosméticos e estão mais confortáveis para explorar produtos antes femininos, mesmo que pressionados por imposição social da mídia, do mercado de trabalho e exigência feminina.
. Em se tratando especificamente de cabelos, a maioria os considera uma moldura para o rosto, ainda que apenas 80% use produtos específicos para eles.
. As mulheres são as maiores influenciadoras no cuidado com os fios, tanto que homens casados tem maior relação com a categoria do que os solteiros. Eles aprendem mais com as mulheres e assim experimentam mais produtos.
. Porém, quando falamos em cortes e estilo, eles ainda têm autonomia na decisão, um hábito mantido desde a adolescência, seja pela necessidade da aceitação, pela moda, pelo espelhamento de idolos e amigos, por vaidade, pela entrada no mercado de trabalho ou pelo início das paqueras, especialmente nas classes B e C, na faixa dos 12 aos 14 anos.
. A maioria dos entrevistados declarou usar produtos unissex e dizem que antes as embalagens tinham cara de produtos femininos, mas atualmente estão mais neutras.
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Fonte:Chic
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