A queda capilar é um problema que afeta, entre outros aspectos, a autoestima de muitas pessoas. Quanto mais cedo se inicia o tratamento da calvície, maiores são as chances de estabilização do quadro. O DermaClub
procurou a dermatologista Tatiana Matos, da cidade de Salvador, no
estado da Bahia, que contou o que é a doença, quais as causas, os
primeiros sinais e como é possível tratá-la. Confira a entrevista.
Dermatologista explica o que é a calvície
De acordo com a médica, a calvície é um quadro em que é possível
observar a diminuição progressiva dos cabelos. “Os fios se tornam cada
vez mais finos e deixam o couro cabeludo mais visível. Além disso, a
alopécia androgenética - como é clinicamente conhecida - acomete até 50%
dos homens e 40% das mulheres até os 50 anos de vida”, explicou,
acrescentando que, normalmente, os casos genéticos são associados com a
participação dos hormônios andrógenos.
Descubra quais são as causas e os primeiros sinais da calvície
Para a dermatologista, a causa da calvície é genética. “Ainda não é
conhecido o gene responsável, porém, o caso não se desenvolve sem um
ambiente hormonal favorável. Apesar disso, as taxas sanguíneas
geralmente estão normais, o que acontece é uma maior atividade ao nível
folicular através de receptores específicos”, esclareceu, afirmando que a
calvície masculina é facilmente identificada logo no princípio.
Entenda os níveis da doença em cada gênero
Segundo a especialista, a interpretação da gravidade dos quadros de
calvície é auxiliada por duas escalas, uma dedicada aos homens e outra
às mulheres:
- Escala de Norwood-Hamilton: representa os sete graus possíveis em
casos masculinos, que vão de mínimo ao grave. “A perda de cabelo começa
na linha frontal de implantação capilar, com entradas laterais e com
pelos mais ralos na área do vértex - famosa coroinha”, disse;
- Escala de Savin: a representação feminina apresenta cinco fases,
que avaliam também o enfraquecimento dos fios. A ação é difusa e ocorre,
geralmente, na risca central.
Saiba como evitar a queda capilar
Segundo a médica, o mais importante é diagnosticar o problema
rapidamente. “Quanto mais precoce a calvície ocorre, mais intensa ela
será, por isso, iniciar o tratamento o quanto antes fará toda a
diferença. É inviável impedir a determinação genética, porém, é possível
desacelerar o processo, estabilizar o quadro e até mesmo reverter os
mais leves”, afirmou. Para evitar a queda e quebra dos fios, também vale
apostar em produtos que contenham ativos energizantes.
Descubra os melhores tratamentos para a calvície
Para a especialista, a combinação mais prescrita e que apresenta
melhores resultados une vasodilatadores e antiandrogênicos. “Alguns
desses medicamentos possuem raros efeitos colaterais que devem ser bem
discutidos entre médico e paciente. Outros tratamentos estão sendo muito
discutidos e se mostrando promissores, como o microagulhamento (estamos fazendo em um dos nosso leitores na clínica do Suélio e em breve vamos mostrar tudo pra vocês),
aplicação local de determinados medicamentos injetáveis e uso de LED”,
pontuou, acrescentando que os estudos se estendem para as terapias com
células tronco, porém não há nada definido nesse aspecto. Uma outra
alternativa é o transplante capilar.
*Os dermatologistas especialistas são consultados como fontes
jornalísticas e não se utilizam deste espaço para a promoção de qualquer
produto ou marca. Para saber qual é o tratamento ideal para a sua pele,
consulte um dermatologista da Sociedade Brasileira de Dermatologia.
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