domingo, 30 de maio de 2010

Rio à Porter tem movimento fraco e grifes fazem de tudo para atrair clientes



Vale tudo para atrair clientes no salão de negócios do Fashion Rio, o Rio à Porter, que começou no sábado e termina na terça-feira. Para chamar a atenção de novos compradores, as marcas criaram estratégias de marketing para se destacar naquele mar de estandes brancos, todos iguais, da feira. A mineira Fruta Cor contratou uma modelo morena, que, vestida num longo rosé, circulava pelos corredores, atraindo olhares e, quem sabe, algum cliente em potencial. Já a grife Karioka colocou um vendedor de Mate Leão, em latão, como os da praia, para oferecer a bebida e chamar visitantes. E a Drangonfly Blue exibia uma modelo no estande vestindo um microbiquíni.

- O mate é um símbolo tão forte da cidade - disse o alemão Robin Maus, que lançou o segmento moda praia da Karioka nesta edição do salão de negócios. - Tem que tentar chamar a atenção. Mas a feira está fraca, não tem movimento. Eu esperava fazer contatos legais, mas não aconteceu nada.

Há consenso entre os expositores de que o movimento parece estar menor do que nas duas últimas edições. Para Fernando Oliveira, subgerente da Litt, linha jovem da Agilitá, a redução do público teria acontecido porque o Rio à Porter foi montado ao final do Fashion Rio, nos armazéns 4, 5 e 6, o que faz com que os convidados acabem se distraindo com outras atrações da semana de moda carioca até que consigam chegar à feira e fazer o que é mais importante: comprar.

Mas o número menor de convidados circulando pela feira estaria compensado pela presença de visitantes com maior poder de compras, segundo Priscila Park, sócia da grife paulista Diva Couture. Uma referência: eram da marca os macacões usados pela Letícia Spiller na novela "Viver a vida". O estande, que exibia vestidos longos de festa com aplicações de correntes douradas e de flores vermelhas, era um dos mais cheios neste segundo dia do Rio à Porter.

- Tenho recebido clientes de mais qualidade, que estão comprando mais. Não estamos fazendo muitas vendas pingadinhas, o que eu acho bom - disse Priscila, que elogiou a organização do evento.

Para Siau Lin Lieu, diretora de atacado do grupo Maria Bonita, esta edição da feira está com uma estrutura melhor e um mix de marcas mais coerente. O Rio à Porter Verão 2011 tem 50% expositores a mais, 250 grifes no total. A expectativa do evento é gerar R$ 800 milhões em negócios. Ao contrário da maioria dos entrevistados, Siau acredita que o movimento cresceu, ao menos no estande da Maria Bonita Extra:

- Eu acho que o comprador está mais animado, acreditando nas vendas do verão.


Fonte:http://oglobo.globo.com/cultura/modaverao2011/mat/2010/05/30/rio-porter-tem-movimento-fraco-grifes-fazem-de-tudo-para-atrair-clientes-916735571.asp

Louis Vuitton une 2 prédios em nova loja


Para que a mais nova loja da Louis Vuitton fosse construída, nada da fachada de 2 prédios históricos poderia ser alterado. Desta forma, o 1º desafio do mais novo endereço londrino da marca foi unir esteticamente os estabelecimentos sem modificar suas estruturas. Para conferir esta uniformidade, grandes blocos de pedra Portland branca e vitrines de 2 andares foram utilizados.


Logo que o visitante passa pelos logotipos "Louis Vuitton" revestidos com malha de ouro, precisa atravessar uma ponte que separa a fachada e o interior do edifício. Abaixo dela há leds que exibem filmes e animações, que referenciam fossos, comuns em castelos ingleses. Logo depois, há uma instalação com baús antigos, sustentados por uma malha de bronze cujo padrão é baseado nas flores do monograma da marca. Além de filtrar a luz, esta malha se movimenta, como uma cortina.

Ao lado dos baús, há peças atuais em prateleiras altas. Uma estratégia inovadora é dispor os produtos mais caros da grife logo na entrada. Esta não é uma prática comum no varejo, já que pode assustar os consumidores, mas os responsáveis pelo projeto afirmam que os clientes LV são "imunes aos caprichos do mercado".


O 1º andar abriga as coleções mais recentes de moda feminina. Há 3 áreas diferentes, que seguem os mais variados aspectos das coleções, decoradas com couro em relevo em diferentes tons. O térreo concentra a moda masculina, que compreende diversos ambientes, tais como a zona do couro e a de calçados.


Na porção esquerda da loja, foram dispostas as bijuterias, em um espaço inspirado no universo, com 2 planetas que se movem ao redor do centro do teto. Os óculos estão em uma sala iluminada por luz solar, que passa por vidros dicróicos e mudam constantemente a direção dos raios solares, o que torna necessidade experimentar os acessórios. Cachecóis são apresentados como obras de arte em uma galeria, assim como os lenços e cintos, que estão nas paredes.


Fonte:http://www.usefashion.com/categorias/noticias.aspx?IdNoticia=85490

Materiais reciclados para moda consciente


Ser preocupado com o ambiente já é quase requisito básico para as empresas de moda. A mentalidade ecológica está ligada desde equipamentos até processos e produtos utilizados na confecção dos produtos. Pensando nisso, selecionamos algumas ideias interessantes para quem procura alternativas sustentáveis, confira.

Estes brincos, por exemplo, são produzidos a partir de embalagens de CD reutilizadas. São cortados, gravados e finalmente complementados pela corrente de prata.

Já a jaqueta cropped com ombros proeminentes é feita em fita de vídeo reaproveitada. Desenhado por Kai Yau Yeung, estudante da London College of Fashion, a “tecelagem” imita a frequência de ondas de uma música, fazendo com que as pregas variem de tamanho e altura.


Se a onda é reaproveitar, a ideia pode servir para construir e também desconstruir itens. A empresa norte-americana Smart Monkey comercializa fios de lã e outras fibras a partir da desconstrução de blusões. Antes de serem desmanchados, os itens são comprados em brechós, lavados e tingidos com corantes naturais. A mercadoria vem junto com uma tag que mostra como era a blusa antes do processo.

Recentemente, mostramos uma outra ideia interessante que veio do Chile. As botas da designer Camila Labra são feitas com sacolas plásticas recicladas. São confeccionadas através de fusão dos sacos com calor, que gera um material mais espesso e resistente.


Fonte:http://www.usefashion.com/categorias/noticias.aspx?IdNoticia=85441

Sapateiros superstars - Ferragamo

Salvatore Ferragamo – Talento inovador



Características: peças clássicas.
O que só ele tem: conforto único.
Quem usa: Demi Moore, Jennifer Lopez, Jennifer Aniston, Madonna, Elizabeth Hurley e Angelina Jolie.
O melhor: escarpins e sapatilhas.
Preços: de US$ 250 a US$ 1 000.

Os saltos anabela e plataforma, presentes até hoje em sapatos femininos, foram criados em 1938 por um italiano cuja genialidade se mostrou na infância. Aos 9 anos, Salvatore Ferragamo confeccionou o seu primeiro par de calçados e presenteou a irmã. Com 14 anos, já produzia e vendia sapatos em uma pequena loja montada na casa dos pais, em Bonito, província de Avellino. Com 16, ele e um de seus 13 irmãos decidiram emigrar para Boston, Estados Unidos, à procura do sucesso. Trabalharam por um curto período numa fábrica de botas e depois se mudaram para a Califórnia. Na terra dos sonhos, Hollywood, passaram a fazer calçados sob medida. Os desenhos de Ferragamo logo viraram uma febre entre as estrelas de cinema.

A fama, entretanto, não o satisfazia por completo. Ele queria dar beleza, mas também conforto, aos pés de suas clientes. Buscando tal perfeição, entrou na University of Southern California, onde estudou anatomia. Em 1927, após 13 anos se aventurando por terras americanas, retornou à Itália, dessa vez para morar em Florença, então a capital mundial da moda. Inaugurou a marca que leva o seu nome e a reputação entre as celebridades transformou a grife numa gigante mundial. Talento nato aliado aos estudos anatômicos carimbaram suas criações e garantiram uma lista de clientes estreladas: Eva Peron, Audrey Hepburn, Carmen Miranda, Marlene Dietrich... Greta Garbo chegou a encomendar 70 pares de uma vez! Nos anos 1930, veio a Grande Depressão, mas Ferragamo não se abateu. Adotou materiais mais baratos, como cânhamo, cortiça, palha e os primeiros materiais sintéticos. Daí surgiram o salto anabela, a plataforma, os saltos de metal. Ferragamo morreu em 1960, aos 62 anos, mas seus seis filhos seguiram com o negócio.


Fonte:http://elle.abril.

Sapateiros superstars - Pierre Hardy

Pierre Hardy – Artista das formas



Características: sapatos esculturais.
O que só ele tem: recortes, que independem de tendências.
Quem usa: Cameron Diaz, Nicole Kidman, Rihanna, Madonna, Uma Thurman e Nicole Richie.
O melhor: a profusão de tiras.
Preços: de US$ 400 a US$ 1,5 mil.

Formado em artes, dança e na alta-costura francesa, Pierre Hardy conquista fãs pelo mundo criando sapatos cheios de teatralidade, luxo e ousadia. Seus primeiros passos rumo ao estrelato foram dados na maison Dior, em 1988, quando galgou o posto de designer dos calçados da grife. Dois anos depois, também encabeçava o footwear da Hermès. Tamanho gabarito levou o francês a lançar uma marca própria na primavera de 1999, mas sem abandonar parcerias importantes, como a firmada com Nicolas Ghesquière, da Balenciaga, em 2001. Hardy ajudou a manter a casa entre as mais progressivas do design mundial e teve sua reputação turbinada como sapateiro... Sapateiro que também foi joalheiro e ilustrador de revistas como Vanity Fair – ele é até hoje professor de cenografi a na École Supérieure d’Arts Appliqués Duperré, de Paris.

O vasto currículo em artes gráficas faz com que Hardy despreze a história da moda e suas tendências na hora de criar: ele diz ter o design e a arquitetura como pontos de partida. Adota linhas limpas, cores neutras, mas os volumes são esculturais, sustentados, quase sempre, por saltos stiletto – indícios da dramaticidade e do equilíbrio adquiridos com a dança. Tiras se unem paralelas ou entrelaçadas, às vezes acompanhadas de adereços inusitados, como paetês gigantescos e pelos. “Eu amo meus sapatos porque eles são puramente tecnológicos e estilosos. Não têm nada a ver com tendências. E meu desafio é fazê-los cada vez mais glamourosos”, disse certa vez ao jornal inglês The Independent. Além de ostentar estrelas como Madonna entre sua clientela, Hardy coleciona prêmios. Em 2006, foi eleito o Melhor Designer de Sapatos pela revista Wallpaper e, em 2008, melhor designer de acessórios pela ELLE inglesa


Fonte:http://elle.abril.

Sapateiros superstars - Manolo Blahnik

Manolo Blahnik - Drama king


Características: sapatos finos para mulheres idem.
O que só ele tem: salto stiletto reconhecido a distância.
Quem usa: Madonna, Sarah Jessica Parker e Lady Gaga.
O melhor: acabamento perfeito.
Preços: de US$ 600 a US$ 1,5 mil.

Se não fosse por Diana Vreeland, possivelmente Manolo Blahnik não estivesse hoje entre os sapateiros mais influentes do mundo. Nascido nas ilhas Canárias, em 1942, filho de mãe espanhola e pai tcheco, ele estudou literatura e arquitetura na Universidade de Genebra, Suíça, antes de se mudar para Paris, em 1965, a fim de trabalhar como cenógrafo. Cinco anos depois, fez uma viagem a Nova York e conheceu Diana, que não se empolgou com os cenários teatrais desenhados por ele, mas com os sapatos que Manolo usava.

Aconselhado por ela a se lançar como designer, Blahnik passou a visitar fábricas, entrevistando dos operadores das máquinas aos técnicos. Logo ele adquiriu um vasto conhecimento de produção e começou a criar. Em 1972, já estava em Londres, fazendo sapatos para Ossie Clark. No ano seguinte, abria sua primeira loja, em Chelsea. Da experiência como cenógrafo, tirou a dramaticidade e a arquitetura que imprime aos pés femininos, com shapes inovadores e acabamento perfeito – até hoje o designer acompanha a materialização dos seus desenhos, da produção ao marketing. Empenho e criatividade levaram Manolo a calçar coleções de grandes estilistas, como Jean-Paul Gaultier, Zac Posen, Calvin Klein, Carolina Herrera, John Galliano, Versace, Dior... Ganhou diversos prêmios, entre eles, o concedido anualmente pelo Council of Fashion Designers of America (CFDA), em 1987, 1990 e 1998. Também na década de 1990, Madonna declarou que calçar um Manolo era melhor do que fazer sexo! Assim, não foi surpresa quando Carrie Bradshaw, em Sex and the City, se declarou viciada na grife. Em 2005, Manolo chegou ao cinema: desenhou os sapatos de Maria Antonieta no longa homônimo de Sofia Coppola e ajudou a figurinista Milena Canonero a conquistar o Oscar de melhor figurino.


Fonte:http://elle.abril.

Sapateiros superstars - Louboutin

Christian Louboutin - Red sole



Características: sapatos exuberantes.
O que só ele tem: a sola vermelha.
Quem usa: Madonna, Nicole Kidman, Kate Winslet, Kirsten Dunst, Gwyneth Paltrow, Cate Blanchett, Sarah Jessica Parker e até Suri Cruise.
O melhor: os saltos vertiginosos.
Preços: de R$ 2 mil a R$ 12 mil.

Aos 15 anos, o parisiense nascido no operário 12emme Arrondissement já criava e vendia sapatos para as dançarinas dos cabarés onde fervia a noite de Paris. Mas Christian Louboutin também era frequentador assíduo de salas de música e teatro, além de museus. Foi mixando culturas tão díspares que passou a desenhar calçados para grifes gigantescas, como Christian Dior, Chanel e Yves Saint Laurent, nos anos 1980. Quando a década chegou ao fim, deu um tempo na carreira para se dedicar ao paisagismo e só retomou em 1992, abrindo a butique Christian Louboutin na Galeria Vero-Dodat.

Quatro meses depois, uma jornalista americana da W Magazine que procurava novos endereços trend em Paris ouviu uma animada conversa entre duas mulheres sobre Louboutin. Uma delas era a princesa Caroline de Mônaco. Reportagem publicada, o voo do sapateiro rumo ao estrelato começava. Suas criações – ora sexy, ora clássicas, ora exuberantes, ora despretensiosas – se uniram em um símbolo: a sola vermelha. “Estava pensando em pop art e queria algo que tivesse uma única cor. Também queria que as mulheres deixassem uma imagem quando vistas indo embora”, explica. Hoje, a grife está presente em 46 países, no Brasil inclusive, e calça as maiores estrelas do mundo. Segundo o Luxury Institute, a marca é a mais desejada do planeta pelo terceiro ano consecutivo. Seu idealizador também colabora com outros designers, como Azzedine Alaïa e Diane von Furstenberg. Em 2002, Louboutin criou um sapato para a última coleção assinada por Yves Saint Laurent (morto em 2008). No ano passado, esteve no centro de um burburinho quando começaram as gravações de Sex and the City 2: ele substituiria Manolo Blahnik nos pés da personagem Carrie Bradshaw.


Fonte:http://elle.abril.

Ausländer "ALOKA" do Fashion Rio


Tem uma marca que eu ando gostando cada dia mais, ela é a cara da  SPFW, mas desfila no Fashion Rio, para a sorte dos cariocas. Na edição passada eu  a escolhi como a melhor do 1º dia e esse ano também amei a irreverencia que a Ausländer traz para a moda.

Com banda rock'n'roll tocando ao vivo e público em pé simulando plateia, a Ausländer propôs coleção pensada para quem vai curtir o verão em um daqueles festivais de música ao modelo europeu: vários dias de acampamento, música, bebidinhas e o que mais acontecer. Os bodies femininos são rocker, com recortes vazados, feitos de renda levinha e com estampa do bordão "Aloka" assumem o papel de parte de cima principal, sem constrangimento. Xadrezes, já clássicos do visual rock aparecem nas camisas, inclusive em versão cropped, com direito a barriguinha de fora e tudo.

Do indie rock ao hard tradicional, a coleção sugere quepe à moda americana para os rapazes e camisas com estampa que imita assinatura, ao estilo das camisetas de escola em último dia de aula. Tecidos brilhantes se contrapõem ao linho e algodão básicos. Saia godê para as garotas mais românticas e bandage com recortes vazados para as mais rock'n'roll, usadas com camiseta folgada, com estampas apache e vintage.

A pena e as plumas dão conta dos detalhes no chapéu e nos ombros da t-shirt usada pela modelo Carla Lamarca, que desfilou com exclusividade para a Auslander na noite deste terceiro dia de Fashion Rio verão 2011. A cintura é marcada pelo cinto e a bolsa tipo saquinho aparece com tachas e colorida. A estampa floral é leve, misturada aos elementos fashion-rocker da coleção. Sensual, a sobreposição revela a preocupação fashionista da mulher Auslander em se manter atraente, na moda e pronta para um show, seja pesado, ou, acústico.

Na cartela de cores, branco, preto, pink metálico, vermelho, off-white e azul. Transparência surge nas capas de chuva de plástico com pegada oitentinha, para o pessoal curtir o festival sem se preocupar com a lama, nem com possíveis pancadas d'água. Nos pés, coturnos de cano baixo, sandálias abotinadas e tênis tipo All Star de cano alto. Para arrematar o clima "Wood Stock" indie, as credenciais de acesso ao festival fictício assumem o posto de pulseira e colar. A boina é maxi, com tachas e os óculos escuros tipo gatinha vêm no final, com glitter. Tanto para eles, quanto para elas, a maquiagem é brilhantes e ocupa olhos, boca e bochechas. Oh, yeah, baby!




Fonte:http://moda.ig.com.br/modanomundo/auslander+rock+festival+verao+2011/d1237642417397.html#14

Tudo novo de novo no ótimo MM


Quem está com a cara nova e com mais conteúdo é o site "amigo" - Maquiagem Masculina - de todo homem que sabe que boa aparência é tudo! Principalmente em tempos tão competitivos na vida profissional e até nas baladas... Por isso é que recomendo para todos os antenados de plantão que façam do MM sua leitura diária e obrigatória.


Claro que nós do über não poderíamos ficar de fora dessa e Eu - Fábio Monnerat - tenho a honra de assinar a coluna de moda do MM do meu querido amigo/guru Thiago Botelho.

sábado, 29 de maio de 2010

Rio de Janeiro tem tudo para ser “a bola da vez”

Como o mercado do luxo pode significar oportunidades e riscos para a cidade

É fato: a cidade do Rio de Janeiro é atualmente um dos lugares mais propícios no mundo para alavancar oportunidades de negócios. Os futuros eventos esportivos que a cidade sediará impactam diretamente o setor do turismo, movimentando assim diversos setores da nossa economia. O negócio do luxo, por sua vez, cresce vertiginosamente em todo o planeta, e as pesquisas evidenciam a correlação deste setor com o mercado de turismo. Ou seja: o Rio tem tudo para ser “a bola da vez” no global luxury market, com direito a observadores internacionais de todos os cantos atentos em nós. Sinais comprovando este movimento não faltam: o Rio foi capa de março na renomada revista inglesa Monocle, celebrities. Internacionais visitam cada vez mais a cidade e vemos marcas desesperadas por abrir suas concept stores por aqui.

Pois bem, é fácil perceber as oportunidades que este cenário oferece para o setor do luxo, mas aí reside um grande risco: o crescimento amorfo deste mercado. Vamos a um fato curioso: experimente digitar no Google a seguinte expressão: Rio de Janeiro luxo. É de espantar que dentre as dez primeiras indicações, sete se refiram ao setor imobiliário e da prostituição. Sim, as famosas acompanhantes de luxo. Nada contra esses ramos de trabalho, mas certamente não foram as referências que os estrategistas priorizaram para o mercado de luxo carioca. Bem, que estrategistas? Aí reside a segunda armadilha: não existe uma discussão séria, planejada e integrada sobre o que seria este branding luxo carioca. Os agentes do segmento do luxo ainda cuidam de seus negócios de forma isolada, sem considerar os ganhos que uma estratégia global poderia conferir a todos esses agentes.


Visando provocar o debate do projeto desta nova marca, recentemente contatei cerca de 70 personalidades nos mais diversos segmentos da sociedade carioca: empresários, consultores, pesquisadores, jornalistas, políticos, profissionais de moda, entretenimento, gastronomia, hotelaria. O saldo não foi muito luxuoso: obtive oito rápidos e generosos elogios para o arrojo da ideia, três e-mails mais elaborados, com críticas relevantes, e apenas um, eu disse um bate-papo real. A conclusão que tiro disso tudo: não se prioriza, mesmo entre a inteligência carioca,o planejamento da identidade desta marca luxo carioca. Nos retornos que recebi, um deles foi bem enfático: aqui no Rio de Janeiro vale a lógica do “meu pirão primeiro”, ninguém quer abrir o jogo com o outro. Ou seja, em nome de ganhos imediatos no curto prazo, se perde a chance de planejar um ganho imensamente maior no médio-longo prazo. Um breve estudo sobre ciência do planejamento aprofunda o que eu quero dizer.

Esta experiência real mostra que não se quer (ainda) discutir de forma integrada uma visão para esse mercado, quais são as nossas forças, fraquezas, oportunidades e ameaças, e estratégias para lidar com este cenário. Não é à toa que ainda encontramos os recorrentes problemas no serviço prestado em experiências de compra ditas “classe AAA”. Ou então a frustrada tentativa de algumas marcas cariocas de copiar um estilo americano e até mesmo europeu, sob calor de 40 graus.

Sendo assim, é fundamental e urgente que nos preparemos para a vindoura massa de pessoas afoitas em conhecer o que o Rio tem de melhor para oferecer. Minha hipótese é que o desenvolvimento da marca Rio de Janeiro tem tudo para alavancar nosso mercado de luxo local. Cabe para isso recorrer às histórias da nossa cidade e aos valores que nos diferenciam do restante do mundo, diferenciando o mercado de luxo carioca. Essa iniciativa servirá inclusive para sustentar o mercado após a realização dos eventos esportivos. Dessa forma, seriam definidas experiências de luxo exclusivas da nossa cidade, incapazes de serem reproduzidas em Paris, Dubai ou Nova York, por exemplo. As ideias são muitas: a customização de bolsas de grifes européias com nossa arte e artesanato, a fusão da culinária internacional com os ingredientes e temperos locais, a identificação de uma identidade visual que valorize os elementos da cidade no design de moda e arquitetônico, um jeito carioca de se hospedar, e por aí vai.

Finalmente, e talvez a mais importante discussão que precisa ser feita no setor do luxo do mundo inteiro, é justamente sobre o conceito do que é luxo, podendo o Rio de Janeiro inclusive tomar a dianteira nesta contemporânea reflexão. Muitos profissionais ainda confundem luxo com marcas caras e inacessíveis para os “pobres mortais”. Segundo os dicionários, luxo pode até significar magnificência, ostentação e suntuosidade, mas o conceito de luxo que realmente precisa ser discutido na nossa sociedade atual, onde se mercantiliza até o afeto, é o do luxo sustentável. Conceito este que valoriza o que é sublime: a alma, a emoção, o especial, e por que não dizer, o simples, que nada tem de simplório.

As recentes crises econômicas mostraram que o capital vai e vem, marcas novas são criadas a cada momento, mas uma coisa até hoje não mudou e nunca mudará: a necessidade do ser humano de ser amado e sentir que pertence a algo superior. Enquanto continuarmos buscando isso em marcas, exibicionismo e frivolidades, poderemos até pensar que estamos consumindo luxo. Mas sentir o luxo de verdade é saber quem você é e pagar o preço das suas dores e delícias. Pois bem, pode ser que esteja aí a base que vai sustentar o luxo carioca, talvez o luxo que o mundo mais esteja precisando para continuar sendo um lugar bom para se viver.

Fonte:http://www.gestaodoluxo.com.br/

Zegna e a fonte da juventude

Em 2010, comemora-se o centenário de fundação da Ermenegildo Zegna, uma das marcas mundiais mais antigas e ao mesmo tempo mais importantes do luxo masculino, símbolo de status, poder e elegância.


Em 2010, comemora-se o centenário de fundação da Ermenegildo Zegna, uma das marcas mundiais mais antigas e ao mesmo tempo mais importantes do luxo masculino, símbolo de status, poder e elegância.


Quando em 1910, na pequena cidade de Trivero, Itália, Ermenegildo Zegna transformou a fiação criada pelo seu pai a meados do século XIX, no Lanifício Zegna, talvez nem pudesse imaginar que após 100 anos, sua marca continuaria na vanguarda do desejo e, se guiando e zelando pelos mesmos princípios instituídos à época da sua fundação.

A busca pela qualidade aliada à inovação e ao empreendedorismo, foram valores estabelecidos por Ermenegildo e que norteiam a gestão do negócio ao longo de todas as gerações dos Zegna.



Num movimento impensado para a época, Zegna foi buscar na Inglaterra a tecnologia necessária para estabelecer o padrão de qualidade que almejava para os seus tecidos.  Com todo o maquinário importado, alinhavou parcerias diretas com fornecedores de matérias-primas de altíssima qualidade na Austrália e na América Latina, o que trouxe notáveldiferenciação e imediato reconhecimento para seus produtos. 

Visionário e com forte senso comercial e mercadológico, foi o primeiro a assinar os tecidos e já em 1938, exportava para os Estados Unidos, aproveitando da sua fama junto aos alfaiates italianos emigrados para esse país.

A terceira geração Zegna, integrada pelos filhos Angelo e Aldo, assumiu o controle em 1960 e foi responsável pelo início da verticalização do grupo. A Ermenegildo Zegna agora assinava uma linha de alta alfaiataria e uma pret-à-porter. Posteriormente, em 1968, surge uma linha de acessórios e outra de sportswear, propostas que ainda hoje continuam atraindo as novas gerações,  filhos e netos dos antigos e atuais clientes da marca.

A diversificação e a inovação do portfólio continuou e em 1972, o Su Misura ("sob medida"), um serviço de alfaiataria personalizado, foi criado com uma oferta que vai além das medidas certas do corpo. Nele, um mundo de exclusividade se abre ao cliente: uma vasta gama de cores, texturas e materiais top quality Zegna, fundamento da marca. Aquele cliente que passar pela discreta, mas não menos imponente porta de madeira escura e entrar no espaço reservado Su Misura, irá se surpreender com o finíssimo 14 Milmil 14 de lã australiana e o Traveller Micronsphere, que não amassa e possui tratamento para repelir líquidos, além de 450 outros tipos de tecidos.

Anúncio para a marca Su Misura (2007)

A quarta geração, ainda hoje no comando da marca, deu continuidade ao processo de verticalização e trouxe o varejo como forma de garantir a qualidade também nas vendas. Assim a primeira loja foi aberta em Paris, em 1980, servindo como uma grande vitrine para a marca, e até o final da década, Zegna inauguraria as lojas de Milão e a primeira nos Estados Unidos. Era o início de um sistema capilarizado que hoje conta com 547 pontos de venda, sendo 320 lojas próprias com o trunfo da proximidade junto ao cliente, do controle da ambientação da marca e dos serviços de venda e pós-venda.

O empreendedorismo levou também a marca a ser uma das pioneiras no setor do luxo masculino a abrir operações na China.  Já em 1991, a marca inaugurou sua primeira loja, talvez visualizando a importância que esse país viria a assumir para o Grupo Zegna.  A China é hoje, a segunda operação da marca e com um ritmo de crescimento que logo ultrapassará a primeira, os Estados Unidos.

Outra contribuição da quarta geração da família foi a expansão do portfólio através de parcerias e licenciamentos que ampliaram a oferta de produtos - sempre alinhados com a qualidade tradicional - completando assim o "estilo Zegna". Desta forma, nos anos 2000, a marca passou a vender óculos, fragrâncias e acessórios de couro, esses últimos resultado de uma joint venture com a Salvatore Ferragamo.  E é com discreta satisfação que Paolo Zegna, atual Presidente do Conselho, admite que produz os ternos das marcas Gucci, Armani, Versace e Tom Ford.

A missão atual do Grupo Zegna é tornar a marca líder no segmento luxo de moda masculina, objetivo este que passa por uma globalização cada vez maior.  Assim, mercados como Brasil, Índia, Rússia e China são a bola da vez.  No Brasil, a marca existe desde 2001, a princípio no regime de franchising, mas a partir em 2008, o Grupo assumiu a operação no país abrindo cinco lojas. 

O público-alvo nos mercados emergentes é composto principalmente por jovens com um perfil mais moderno, dinâmico e sofisticado. Nesses países, o espírito da inovação, do empreendedorismo e da vanguarda - que são importantes diretrizes na vida desses novos consumidores - vem de encontro aos valores que na sua época o próprio fundador Ermenegildo Zegna estabeleceu para a marca de sua criação.

 Esses valores, impregnados nos produtos e serviços Zegna são a materialização do DNA da marca e continuam atraindo "novos" homens pelo mundo todo.




Fonte:http://www.gestaodoluxo.com.br/

Lenny continua surpreendendo a cada Fashion Rio

Deserto é tema da coleção. Destaque para os modelos em couro, feitos em parceira com a estilista Patrícia Vieira

Marcelo Soubhia 

Inspirada nos desertos, a coleção verão 2011 da Lenny trouxe para a passarela uma paleta de cores nos tons das paisagens áridas, assim como o laranja que remete ao sol. As estampas imprimem o lado fértil e abundante dos oásis.

Os recortes inusitados dão graça às peças minimalistas. Biquínis com tops de alças largas e calcinhas maiores aparecem ao lado de maiôs elaborados que migram facilmente das areias para as ruas.
O destaque da coleção ficou por conta das peças feitas em couro, fruto da parceria com a estilista Patrícia Vieira, que evidenciaram o tom sofisticado da marca.

Marcelo Soubhia  
Marcelo Soubhia  

Fonte:http://revistacriativa.globo.com/Revista/Criativa/0,,EMI144056-17102,00-MODA+PRAIA+LENNY+VERAO.html

Ray-Ban recria aviador e vagão de metrô

Amplamente utilizado por militares na 2ª Guerra Mundial, o icônico modelo aviador da Ray-Ban ressurge repaginado em 2010. Abaixo, confira a descrição de cada um dos 6 modelos que serão lançados no começo de junho, com 2 opções de lente, normal ou antireflexiva:


Craft ganhou detalhe em couro costurado à mão na barra superior, recurso que remete aos valores ousados e originais que a marca utiliza. Titânio e ouro 22 quilates são os materiais do Ultra Gold, representante mais clássico de sofisticação e simplicidade. Já Metal Glide é como um contraponto ao anterior: tons vivos de roxo e rosa se unem na armação e conferem irreverência ao óculos.
A armação mais fina, resistente e flexível pertence ao Tech, graças a fibra de carbono utilizada no modelo. Inspirado pelas ruas, veículos e o desejo incessante de viajar, Road Spirit foi projetado para ser o principal companheiro de quem não tira o pé da estrada. Classic Aviator, o mais conservador de todos, referencia nas cores e no formato a versão original do óculos icônico que ficou mundialmente famoso nos rostos de Hollywood.


Para promover uma edição limitada de outro modelo consagrado, o Wayfarer, a Ray-Ban modificou completamente um vagão do metrô de Madri. Chamada de "Estampas raras", a coleção conta com 4 óculos e um deles tem impresso o mapa do metrô de Nova York.

No vagão, o chão foi recoberto com grama sintética, bancos viraram grandes wayfarers e há óculos suspensos por cabos para quem quiser experimentar. Em uma figura ao fundo, assim como nas janelas e portas, há superfícies espelhadas para os passageiros conferirem como ficou o novo visual.


Fonte:http://www.usefashion.com/categorias/noticias.aspx?IdNoticia=85426

Armani e Reebok divulgam peças activewear


Grife EA7 alia performance, relax e sofisticação
 

Depois de oficializar a parceria e divulgar 2 calçados, em janeiro deste ano, Armani e Reebok lançam as peças de activewear. A fusão originou a marca EA7, que objetiva oferecer roupas esportivas elegantes e confortáveis para homens e mulheres.

As peças são relaxadas e soltas, a ponto de conferir plasticidade ao visual, mas sem atrapalhar a performance durante atividades físicas. Calças harém e slim, jaquetas e moletons com capuz, túnicas e camisetas com diferentes cumprimentos de manga sustentam esta proposta.

Cinza e branco predominam entre os lançamentos, com algumas inserções de vermelho-cereja. Para a equipe que trabalhou no desenvolvimento, o maior desafio foi conciliar os tecidos sofisticados da Armani com as tecnologias criadas pela Reebok. A coleção será vendida a partir de julho deste ano apenas em butiques Emporio Armani, lojas conceito Reebok e alguns varejistas selecionados.



Fonte:http://www.usefashion.com/categorias/noticias.aspx?IdNoticia=8544