domingo, 30 de maio de 2010

Sapateiros superstars - Ferragamo

Salvatore Ferragamo – Talento inovador



Características: peças clássicas.
O que só ele tem: conforto único.
Quem usa: Demi Moore, Jennifer Lopez, Jennifer Aniston, Madonna, Elizabeth Hurley e Angelina Jolie.
O melhor: escarpins e sapatilhas.
Preços: de US$ 250 a US$ 1 000.

Os saltos anabela e plataforma, presentes até hoje em sapatos femininos, foram criados em 1938 por um italiano cuja genialidade se mostrou na infância. Aos 9 anos, Salvatore Ferragamo confeccionou o seu primeiro par de calçados e presenteou a irmã. Com 14 anos, já produzia e vendia sapatos em uma pequena loja montada na casa dos pais, em Bonito, província de Avellino. Com 16, ele e um de seus 13 irmãos decidiram emigrar para Boston, Estados Unidos, à procura do sucesso. Trabalharam por um curto período numa fábrica de botas e depois se mudaram para a Califórnia. Na terra dos sonhos, Hollywood, passaram a fazer calçados sob medida. Os desenhos de Ferragamo logo viraram uma febre entre as estrelas de cinema.

A fama, entretanto, não o satisfazia por completo. Ele queria dar beleza, mas também conforto, aos pés de suas clientes. Buscando tal perfeição, entrou na University of Southern California, onde estudou anatomia. Em 1927, após 13 anos se aventurando por terras americanas, retornou à Itália, dessa vez para morar em Florença, então a capital mundial da moda. Inaugurou a marca que leva o seu nome e a reputação entre as celebridades transformou a grife numa gigante mundial. Talento nato aliado aos estudos anatômicos carimbaram suas criações e garantiram uma lista de clientes estreladas: Eva Peron, Audrey Hepburn, Carmen Miranda, Marlene Dietrich... Greta Garbo chegou a encomendar 70 pares de uma vez! Nos anos 1930, veio a Grande Depressão, mas Ferragamo não se abateu. Adotou materiais mais baratos, como cânhamo, cortiça, palha e os primeiros materiais sintéticos. Daí surgiram o salto anabela, a plataforma, os saltos de metal. Ferragamo morreu em 1960, aos 62 anos, mas seus seis filhos seguiram com o negócio.


Fonte:http://elle.abril.

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