A rede La Clé (A Chave) reúne quase 1.000 mulheres que residem na cidade de São Paulo com renda familiar igual ou superior a R$ 30 mil - apesar de uma descentralização incipiente, São Paulo ainda representa cerca de 70% das vendas do mercado do luxo. As participantes dedicam parte de seu tempo respondendo às pesquisas do Instituto, via internet, e o dinheiro/presente que receberiam por isso é dirigido a instituições beneficentes.
Quinzenalmente, essas mulheres gastam cerca de R$ 3.500 com roupas e 92% utilizam um cartão de crédito premium. A maioria tem idade em torno de 42 anos. Mas ao contrário do que se pensa sobre mulheres de alta renda – que não trabalham e vivem do shopping para a yoga/academia de ginástica – 47% delas exercem atividade remunerada, com média de sete horas de trabalho por dia.
Além disso, suas compras não se restringem a viagens feitas ao exterior: 95% disseram fazer compras pela internet em sites brasileiros, especialmente nas categorias ingressos, livros, eletrodomésticos, passagens aéreas e mesmo roupas.
Avaliando consumo em diversas frentes, um dado que chamou atenção foi o fato de o icônico Chanel N° 5 não ser mais o perfume preferido das abastadas, mas sim o Chance, da mesma grife. Já categorias como xampu não fidelizam clientes, mesmo nesse extrato social. Rímel, batom e corretivo são, pela ordem, os três primeiros itens “indispensáveis” na bolsinha de maquiagem das “mulheres La Clé”.
Muitas delas (45%) não têm preferência por shopping ou lojas de rua, desde que essa rua não seja uma 25 de Março. No atendimento em uma loja, a principal reclamação (43%) ficou com “vendedoras que grudam”. Em relação aos métodos de comunicação pós-venda, os que mais incomodam são telefonemas (91%) e torpedos (59%).
Foto: Reprodução
Fonte:meioemensagem
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